Psicologia

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Século XXI tempos sinistros de acontecimentos e pessoas fúnebres. As lógicas institucionais se voltam para atualizações que conspiram contra os meios de produção de vida e desencadeiam um tempo de criação de máquinas de captura por uma máquina de estado burocrático e mecanismos de captura das massas. O estado de direito tem sido controlado por organismos e organizações institucionais que colocam as liberdades e direitos fundamentais dos indivíduos em ameaça. Grupelhos instalados nas singularidades como se fossem bandeiras de guerra se voltam um contra os outros, podendo desaguar em fluxos de anti - produções e embates discursivos não produtivos. É o chamado discurso de ódio implantados por grupusculos através da emissão de fluxos que produzem paixões tristes e sobrecodificações sobre os corpos. Em tempos como estes, as instituições que detém e cultivam a vontades de poder, tentam à todo custo uma espécie de movimento que tenta minar o saber espontâneo dos coletivos inseridos nelas. Tempos em que a sociedade universal de controle vem se transformando de forma monstruosa através de seus meios conectivos, criando ferramentas de produção de poder e não de potência. Foucault em "Poder Psiquiátrico" fala de um poder dissimétrico e assustadoramente podemos ver isso em escolas, presídios, hospitais, igrejas e agora também em vias públicas por meio de codificações aparentemente suaves tidas como pretexto funcional de proteção. Por exemplo a polícia e seus movimentos de fiscalização e controle dos corpos que transitam pelas cidades e estradas do mundo. Uma sociedade disciplinar, sociedade de controle que gera uma sociedade axiomática, produtora de máquinas de impedir que acabam por romper as forças produtivas do homem.O que pode romper com esses mecanismos de controles e capturas ? Dispositivos que produzem fuga, seja pela arte, por meios estéticos ou até mesmo por produções contra - linguisticas que vem de encontro e choca com os sistemas linguistícos e discursivos. Uma política e uma estética que produzem novas suavidades e novas éticas. O novo paradigma estético proposto por Guattari no livro Caosmose, pode ajudar a promover rupturas e linhas de trabalho que possam combater esses axiomas e mecanismos de culturas de morte. As indústrias, as lógicas da moeda capitalista, fazem uso desses axiomas como meio de controle massivo das populações mundiais para gerar lucro e manter o poder através de uma universalidade dos conceitos, levando verdades que detém um saber - poder especialista, promovendo uma subjetivação de valores que levam as pessoas a consumirem seus produtos e ideias sem o menor senso de crítica. Como diz Emiliano Zapata. Um povo forte, não precisa de um líder forte. Por isso a militância política é tão importante em tempos sinistros como esses, um novo povo que luta e combate o sinistro seja aonde for, com a ética e consistências amorosas.

Século  XXI tempos sinistros de acontecimentos e pessoas fúnebres.  As lógicas institucionais se voltam para atualizações que conspiram contra os meios de produção de vida e desencadeiam um tempo de criação de máquinas de captura por uma máquina de estado burocrático e mecanismos de captura das massas.  O estado de direito tem sido controlado por organismos e organizações institucionais que colocam as liberdades e direitos fundamentais dos indivíduos em ameaça.  Grupelhos instalados nas singularidades como se fossem bandeiras de guerra se voltam um contra os outros, podendo desaguar em fluxos de a...

Guilherme Lino Fernandes

ensaio-sobre-antiproducoes

Rua Coronel Manoel Borges

Ensaio sobre anti-produções...

No setting terapêutico, a arte não se torna só uma aliada mas, um fluxo criativo que permite a criação de dispositivos artísticos e criativos. Dentro da terapia podemos romper com textos institucionais sagrados, subverter práticas totalizáveis, até mesmo arcaica ajudando o paciente a cartografar novas linhas e novas suavidades.A criação de um dispositivo artístico pode partir de uma desterritorialização dos métodos convencionais e estéticos de produção arte-visual, dramática, sonora, escrita, poética, corpórea, dentre outras infinitas formas de produções.A partir dessa desterritorialização é possível criar linhas de novas produções, ajudando o paciente a construir novas cartografias e suas próprias linhas sejam elas, duras ou flexíveis, um dispositivo próprio, uma máquina de produção de fluxos criativos e suaves.E esse tipo de tarefa vai de encontro com as práticas clínicas sagradas, sejam elas da psicanálise, da cognitiva, humanista, mas podemos ir além dos sacramentos práticos da psicologia clínica.Em Geologia da Moral, Deleuze e Guattari, falam de substratos e estratos. Por mais duro que seja um material sólido há uma camada em seu interior que é flexível, dentro desses conjuntos de camadas encontramos suavidades, singularidades, belezas, durezas, inflexibilidades.Neste ponto podemos nos fundamentar na criação e na cartografia de linhas duras, semiduras, flexíveis, brandas e semibrandas. Aonde o paciente tem a possibilidade de criar seus próprios dispositivos para funcionar de maneira maquinica e suave, da maneira que lhe traga sensações de vida e bem estar.A Klínica esquizoanalítica não precisa adotar nenhuma prática sagrada, algo que siga procedimentos práticos seculares e religiosos com o paciente. Produzir, criar e resistir, ousar com prudência para podermos gerar consistência amorosa, conexões e atualizações positivas no setting clínico.

No setting terapêutico, a arte não se torna só uma aliada mas, um fluxo criativo que permite a criação de dispositivos artísticos e criativos.  Dentro da terapia podemos romper com textos institucionais sagrados, subverter práticas totalizáveis, até mesmo arcaica ajudando o paciente a cartografar novas linhas e novas suavidades. A criação de um dispositivo artístico pode partir de uma desterritorialização dos métodos convencionais e estéticos de produção arte-visual, dramática, sonora, escrita, poética, corpórea, dentre outras infinitas formas de produções. A partir dessa desterritorialização é p...

dispositivos-artisticos-na-klinica

Dispositivos artísticos na Klínica

Agenciamentos de vida podem nos ajudar na criação de poderosos dispositivos (c)klinicos, políticos, sociais, analíticos, artísticos e cartografar infinitas linhas de multiplicidades, fuga e construção de desejos produtivos. Agenciar a vida é promover a vida, construir potência, proporcionar consistências e colocar o paciente em planos de produção de produção e fortes consistências.Um agenciamento, nunca é uno, nunca é estático, sempre em movimento, construído de forma nômade, através de bricolagens ou da elaboração de conceitos e componente, para que faça desse agenciamento uma ferramenta de TRANSformAÇÃO para que máquinas possam se conectar, para que dispositivos possam ser construídos e devires possam acontecer. Um agenciamento, além de um ato de produção social ele pode ser micropolítico, militante, pode acontecer por meio de uma ação direta, de elementos que englobam autogestão e autoanálise e pode ser feito, provocado, acontecido em diversos territórios, desde um ambiente do socius até em meio molecular ou até mesmo molar, pois um agenciamento pode ocorrer também dentro do fascismo, causando planos de antiprodução e até produção de morte. Agenciar encontros de vida (c)kilinicamente é dar espaço à produção de cada individuo, é promover o conceito de rizoma criando conexões produtivas de amor e fluxos criativos. Cartografar linhas de produção é cartografar agenciamentos mutantes de alegria e combate entre potências produtivas contra as vontades de poder, paixões tristes e outros fatores que englobam a vontade de poder e uma vida fascista (ao contrário do que Foucault escreve na introdução de O Anti Édipo).Produzir um agenciamento de vida seja ele (c)klinico, político, analítco, social pode ser a produção de um espaço amoroso, de uma ética amorosa, de uma consistência amorosa (G.K.) não é só produzir a vida é rasgar os velhos textos sagrados institucionais e promover fluxos mutantes para textos nômades que se transformam à todo momento sem quaisquer parâmetros gramáticos e linguístico. Agenciar é acabar com o juizo de Deus, com a eterna divida às sagradas instituições (manicômios, escolas, polícia, igreja, comunidades terapêuticas entre outros).Agenciar é viver a guerrilha com metralhadoras em estados de graça é promover uma cultura de vida, amor e conexões fortes que possam nos ajudar a atingir com nossos pacientes ou em uma auto análise de implicação, planos de produção de produção, realizando raspagens e construindo novos modos de ocupar a vida, ocupar o socius e vivermos de fato uma ecosofia, uma utopia ativa que está por vir. Agenciar para acabar com o juizo de Deus e o texto sagrado das instituições. Que possamos agenciar vida, transformar, transformando-se.

Agenciamentos de vida podem nos ajudar na criação de poderosos dispositivos (c)klinicos, políticos, sociais, analíticos, artísticos e cartografar infinitas linhas de multiplicidades, fuga e construção de desejos produtivos.  Agenciar a vida é promover a vida, construir potência, proporcionar consistências e colocar o paciente em planos de produção de produção e fortes consistências. Um agenciamento, nunca é uno, nunca é estático, sempre em movimento, construído de forma nômade, através de bricolagens ou da elaboração de conceitos e componente, para que faça desse agenciamento uma ferramenta de  T...

agenciamentos-de-vida

Agenciamentos de vida

Esses dias conversando com uma velha amiga, uma das pessoas que me acompanham como colega de trabalho desde o primeiro ano de formado. Estávamos discutindo e pensando, como o outro ignora a nossa dor existencial? Depressão, luto, melancolia, tristeza, não tem agenda pra nos avisar quando vão aparecer, além do mais, vivemos numa sociedade complexa e cruel, creio que nem adianta explicar o que é neoliberalismo que não adianta. Mas sim falar da dor do existir, você já perdeu alguém muito próximo? Então, sentiu um pouco dessa dor, a perca afeta nosso estar na terra sem poder abraçar aquela pessoa querida no seguinte. Essa dor tem vários nomes como já falamos no comecinho desta conversa, com certeza todos nós passamos por pequenas dores assim, não é?&nbsp;Viver em sociedade, relarcionar-se está cada dia mais difícil, somos pegos de surpresa e a nossa reação é quase que impresível em alguns casos, por isso devemos pensar amarelo o ano inteiro, não só em setembro. A porcentagem de mortes por auto-extermínio é assustadora, sempre devemos estar atento no que o outro nos fala quando tá numa pior. E assim ouví-lo, deixar que as palavras saiam da boca, pois, pode ser seu amigo que lhe fala, um namorado, um esposo, um filho, até sua prórpria mãe ou pai. Dê um abraço, olhe no olho dessa pessoa, mostre que há sempre uma solução, pois a gente vive sempre correndo em nossos cotidianos e esquecemos de detalhes cruciais como esse. E o mais importante aconselhe essa pessoa que não tá em seus dias, que está com esse peso, essa dor existencial a procurar um profissional que vai recebe-la e ajudá-la nos momentos que o mar, o rio, o vulcão, estiverem furiosos. Sempre pense pela vida, pela sua vida, pela vida do outro e pelo bem estar dos que estão ao seu redor.

Esses dias conversando com uma velha amiga, uma das pessoas que me acompanham como colega de trabalho desde o primeiro ano de formado. Estávamos discutindo e pensando, como o outro ignora a nossa dor existencial? Depressão, luto, melancolia, tristeza, não tem agenda pra nos avisar quando vão aparecer, além do mais, vivemos numa sociedade complexa e cruel, creio que nem adianta explicar o que é neoliberalismo que não adianta. Mas sim falar da dor do existir, você já perdeu alguém muito próximo? Então, sentiu um pouco dessa dor, a perca afeta nosso estar na terra sem poder abraçar aquela pessoa ...

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O que é a dor do existir.

Todos nós sabemos que a criança está em pleno desenvolvimento e nesse processo ela se depara com vários obstáculos, num contexto sócio-histórico-biológico e cultural. E seu comportamento na sociedade gera várias reverberações e cria uma comunicação dela e com o mundo que vive, com as instituições que frequenta ou faz parte. Como escola, família, clubes, igrejas, etc. E dentre outros espaços que compõem sua subjetividade durante toda a infância, constituindo suas singulaliridades e o seu ser.&nbsp;E na escola e na família que a criança ocupa maior parte do espaço e tempo. Mas a relação entre esses dois espaços pode criar uma certa confusão nas relações sociais e humanas da criança. Temas importantes que são muito discutidos hoje em dia são trabalhados na escola com os alunos como o bullying, cyber bullying, chacotas devido a qualquer desvio ou comportamento "incomum" que as crianças apresentam. E também não devemos esquecer da rotulação vindo alguns professores e gestores sobre o comportamento do mesmo.&nbsp;Ouvimos sempre de algum pai ou mãe na clínica ou no cotidiano, "Ah, a professora da minha filha disse que ela tem TDAH (Trasntorno de Déficit de Atenção e hiperatividade), depois dessa mesma frase a mãe talvez fale "o pai dele não pagou a pensão, eu sou divorciada." Por trás de um aluno que não presta a atenção na aula, que não consegue realizar a maioria dos deveres escolares e obtém notas abaixo da média, o que pode haver? Um menino que tem pai ou mãe ausente, um menino sozinho, um menino que tem pouca atenção, um menino que sofre bullying na escola, um menino que passa fome em casa, que apanha e muitos outros estressores que auxiliam num resultado de não aprendizagem. É preciso olhar o contexto, mas a escola tem ferramentas para isso? Como ela chega na família? Como a família chega na escola? É necessário debatermos meios de estabelecer uma conversa entre a criança (dar voz à ela), entre a família (o que se passa) e escola, para ver o que é possível pensar em políticas públicas para essas crianças.&nbsp;Anos trabalhando em escolas públicas de educação básica, percebi quanto é difícil fazer a grande maioria das famílias participarem ativamente da vida da escola, mas quanto a escola é presente no imaginário social daquele coletivo. Por exemplo aqui tem uma escola, ela deve isso ao seu favor, aqui tem uma escola vamos promover algo com a comunidade no bairro, na praça, no pátio escolar, que tal um dia os pais ensinarem algo que sabem aos alunos como por exemplo culinária (algo que todo mundo vai precisar um dia). Há uma conversa estabelecida mas não intensificada.&nbsp;Já existem no Brasil inteiro grandes projetos de integração da família com o ambiente escolar, mas as vezes o que falta é uma integração também com o ambiente regional, com a realidade do local de atuação da escola. Uma das alternativas que já vinha de uma demanda de um longo tempo era a obrigatoriedade do psicólogo e do assistente social na escola. Mas um só pra cada escola basta? Não seria novidade criar uma rede de agentes comunitários educacionais ou culturais? Muitas das escolas tem projetos parados como rádios e hortas, não seria viável com uma ajuda de verba das iniciativas públicas e privadas para endosar projetos de por esses dispositivos funcionando? Não uma rádio para escola, uma horta só para escola. Mas uma rádio para a comunidade, uma horta para por alimento no prato de famílias de baixa ou sem renda alguma. Um conjunto de agentes comunitários assim como os da saúde, pode gerar um diálogo maior entre pais, professores e alunos.&nbsp;Ouvir o aluno sem antes chamar os pais, seria uma outra estratégia de conversa para compreender o que está ocorrendo com aquele vivente naquele momento, no contexto sócio, histórico e cultural em que se vive. Compreender a criança é compreender a família, pois algo que afeta o núcleo, pode estar afetanto diretamente a família. E isso não é nenhuma novidade para professores, gestores, psicólogos e alguma quantidade de pais. Do depoimento da criança a escola convida o pai para uma reunião já avisando o motivo, pois, atualmente isto não anda acontecendo.&nbsp;Vivemos em um país com um alto índice de pobreza, de famílias de baixa renda, de menores atingidos pela criminilidade, prostituição, tráfico de drogas, etc. E inúmeros, incontáveis projetos de prevenção promovidos pela polícia militar, por organizações, núcleos prevenção, também podem estar encontrando essa dificuldade de chegar uma mensagem clara as famílias.Por isso insisto, coloquem os psicólogos e assistentes sociais nas escolas o mais rápido possível, crie pequenos núcleos de agentes educacionais para atuarem em áreas de alto risco, nas quais há um índice de evasão muito alto. São pequenas dicas para grandes mudanças no meio educacional. Colocar a esocla como agente de mudança e de promoção da identidade cultural do bairro (algo bonito na fala, mas extremamente difícil de se executar, porém, não impossível).&nbsp;Uma comunicação forte entre escola, família e a criança é uma das chaves para construir um povo forte, sem precisar de fortes líderes, inventando mil formas de ocupar-se da vida e lutar pela sua época.&nbsp;

Todos nós sabemos que a criança está em pleno desenvolvimento e nesse processo ela se depara com vários obstáculos, num contexto sócio-histórico-biológico e cultural. E seu comportamento na sociedade gera várias reverberações e cria uma comunicação dela e com o mundo que vive, com as instituições que frequenta ou faz parte. Como escola, família, clubes, igrejas, etc. E dentre outros espaços que compõem sua subjetividade durante toda a infância, constituindo suas singulaliridades e o seu ser.&nbsp;E na escola e na família que a criança ocupa maior parte do espaço e tempo. Mas a relação entre es...

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Criança, família e escola, uma conversa necessária.

O amor em tempos pós modernos, pode não ser amor, pode ser apenas sexualidade, pornografia ou mero viver? Na cotidianidade do mundo globalizados somos sujeitos do desempenho, o que nos gerir nosso tempo, nossa renda, nossas atividades e nos até transmite uma sensação de liberdade, pois somos como empresas de nós.&nbsp;Assim com uma aparente liberdade cumprimos cargas horárias de trabalho muito longas, desgastamos nossa saúde até o ponto de combustão; o que era antes o perigo de adquirir uma doença viral como febre amarela, hoje esse perigo aparece pelo estresse, pela depressão e pelo burnout, pois somos colocados ao máximo de nosso funcionamento. Vivemos em uma sociedade de controle - desempenho - disciplina - autoexploração. Assim o amor vira produto, vira algo consumível e consequentemente líquido como água que se joga esgoto abaixo.&nbsp;Esses são os tempos do neoliberalismo, do sujeito empresa de si, no qual o amor sim, é mercadoria, pornografia de um mero viver.&nbsp;Essas constatações do filósofo coreano Byung Chul-Han nos coloca de frente a um novo desafio como viver e praticar as formas de um amor real, sólido, genuíno? Han em Agonia do Eros publicado no Brasil pela editora Vozes, fala em seu penúltimo capítulo que o amor é um palco de dois, no qual há lugar para o outro expressar-se, há espaço para que haja o Eros, o desejo de amar, de forma que o amor não precise ser algo consumível, que não destrua a potência de amar que há em si e no outro. Amar é trocar a atopia pela utopia, fazendo do viver um local de produções de paixões alegres e não de guerra como há na grande esmagadora maioria das relações amorosas hoje em dia.Diante da leitura de Han e outros autores podemos perceber que o amor é algo consumível por vários fatores, um deles soa assustadoramente quando se fala de internet. A rede mundial de conxeões, não só de computadores, mas de novos apretrechos eletrônicos que engoradam os mercados financeiros e as grandes trustes e ações leviatânicas nas grandes bolsas de valores do mundo. Cria-se por trás da web gadgets, apps, que são tecnologias do amor como nomeia Han, citando Eva Illouz, a aparente segurança de encontrar alguém com quem pode se viver pelo resto da vida. Isso nos soa como profissionais como consumidores, pacientes, estudantes das engrenagens e pensares humanos, como o consumo do amor, a produção massiva de sexulidade como desempenho, pornografia o capital sexual e não erótico, pois no erótico ainda pode haver possibilidade de amor. No mero viver e na pornografia não.&nbsp;Para concluir nossa reflexão, deixemos o questionamento o que pode-se fazer hoje por um amor genuíno, um amor que não consiste um mercado e sim um entre de corpos e seres da utopia ativa.

O amor em tempos pós modernos, pode não ser amor, pode ser apenas sexualidade, pornografia ou mero viver? Na cotidianidade do mundo globalizados somos sujeitos do desempenho, o que nos gerir nosso tempo, nossa renda, nossas atividades e nos até transmite uma sensação de liberdade, pois somos como empresas de nós.&nbsp;Assim com uma aparente liberdade cumprimos cargas horárias de trabalho muito longas, desgastamos nossa saúde até o ponto de combustão; o que era antes o perigo de adquirir uma doença viral como febre amarela, hoje esse perigo aparece pelo estresse, pela depressão e pelo burnout, ...

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O amor em tempos pós-modernos

Quando nós falamos em saúde mental, a maioria das pessoas pensam em cuidar da mente, manter harmonia, equilibrio, em resumo, estar bem consigo mesmo. Isso é verdade, sempre devemos procurar bem estar, isso é sinônimo não só de saúde mental, mas como um todo.&nbsp;Mas existe algo além quando falamos em saúde mental, existe toda uma dimensão diferente do nosso auto-cuidado, uma dimensão coletiva, social, histórica e política. Estamos falando da saúde mental e saúde coletiva como um direito humano, como condição de ser e estar bem. E para isso devemos compreender um pouco do curso que a saúde mental passou em nosso país. Quais eram as primeiras instituições de cuidado? Como eram tratados as pessoas que lá estavam?&nbsp;A história da saúde mental é feita de muita luta e muito sofrimento. O "louco" ao passar dos anos era tratado como se fosse apenas um humano que não tinha nada a oferecer a sociedade, por toda via desde a idade média era colocado em casas chamadas de asilos, que hospedavam também, leprosos, mendingos e toda forma de vida que fosse considerado como um tipo de aberração ou desvio das normas que a sociedade medieval estabelecia para os viventes da época. Eram enormes casarões nos quais as pessoas eram apenas confinadas não existia um cuidado e uma atenção especial aos asilados. No século XVII, Piñel vem com a ideia de criar casas especializadas em cuidar dos "loucos", "desviados", nasce então o manicômio e junto as primeiras práticas psiquiátricas; junto com elas os mesmos maus tratos ao portador de sofrimento mental e mais tarde a lobotomia e o eletrochoque.&nbsp;Chega o século XX, no mundo e no Brasil os hospícios, não só como depósito de pessoas ditas "loucas" mas, confinando moradores de rua, mulheres que recusavam casamento e suas famílias a internavam em manicômios, pessoas interditadas cuja a família estava com pretensão de pegar uma determinada herança de alto valor e todo tipo de uma "maioria desviante", estavam lá, presos nos manicômios.&nbsp;Falaremos a agora de nosso país. E porque a saúde mental a partir da década de 1940 já passa a ser uma luta social e por direitos de condições humanas. No hospital psiquiátrico do Engenho de dentro no estdo do Rio de Janeiro, aparece um nome que mudaria para sempre a história da saúde mental no Brasil. Dra. Nise da Silveira, que com a ajuda de alguns funcionários da instituição começou um pequeno ateliê de arte terapia dentro do manicômio. Foi confrontada, criticada por seus colegas, chamada de comunista e mil outras atribuições vindo de classes conservadoras da medicina. Queira ou não no Brasil ela é a percussora do movimento e das frentes antimanicomiais em território nacional.&nbsp;Depois de Nise, com a influência de nomes que estavam fazendo a diferença na prática da deinstitucionalização dos manicômios como Basaglia, com forte influências de Frantz Fanon na Argélia e na França e também de Félix Guattari no hospital psiquiátrico de LaBorde na França. Junto com o processo de luta de construção de um sistema único de saúde, os manicômios ainda resistiam com suas práticas ortodoxas no Brasil, como por exemplo do próprio engenho de dentro, do manicômio de Barbacena um dos lugares que mais houve violações dos direitos humanos no mundo, o manicômio judicial de Juqueri. Uma luta dos trabalhadores da área de saúde mental e familiares de pacientes internados em manicômios, foram à luta, até que em 1987, surge no primeiro congresso de saúde mental do país a Carta de Bauru. Esse documento histórico é um manifesto de trabalhadores e familiares de pacientes exigindo melhores condições e melhores tratos para os portadores de saúde mental. Daí se inicia a luta e a construção de toda a rede de saúde mental que temos hoje, juntamente com a consolidação do Sistema Único de Saúde. Já em 1987 havia em Santos,estadode São Paulo o primeiro Centro de atenção psicossocial do país,surgiam as frentes dos movimentos da Luta Antimanicomial e a reinvidicação pelos direitos e políticas públicas para os usúarios da rede de saúde pública. E no ano de 2001 culmina com o projeto de lei aprovado no congresso que se denominaria de reforma psiquiátrica.&nbsp;Essa reforma que previa a substituição do modelo de hospital psiquiátrico (hospitalocêntrico) pelos centros de atenção psicossocial (CAPS), implementaria uma visão holística do portador de sofrimento mental como pessoa a ser inclusa na sociedade e ter direitos e condições humanas de vida. Também previa a instalação de leitos psiquiátricos em hospitais públicos. E anos mais a integração da redes de atenção psicossocial as RAPS.Toda essa longa história, embora aqui muito resumida, mostra que a saúde mental, não é o simples ato de ter uma vasta gama de profissionais qualificados para o atendimento psicológico ou psiquiátrico se não houver uma luta que consolide isso através de direitos que visam a dignidade do usuário e do profissional, que por fim acaba também sendo um usuário da rede de saúde pública. Então a saúde mental é uma luta social pelos direitos e pelo bem estar de ser e estar no mundo fazendo a transformação da realidade de sua época!&nbsp;A história dos que construíram a ideia de saúde mental, de deinstitucionalização como Franco Basaglia, Gregório Baremblitt, Gregório Kázi (com o movimento anti-manicomial na Argentina), Fábio Belloni, Silvio Yassuí, dentre outros autores que promoveram as mudanças e a luta por políticas públicas mais fortes e vantajosas para o usuário, que construíram no espírito de seus alunos, colegas, amigos e pacientes a vontade de potência da mudança de um sistema de saúde que estava matando para um sistema de saúde que hoje funciona, apesar de contra-ataques daqueles que prezam pela volta dos manicômios e pela exclusão de políticas justas no sistema de saúde mental do Brasil (como fizeram com o Conad, no ínicio do atual governo).&nbsp;A pessoa que procura um psicólogo, um profissional de uma visão clara sobre todo o trajeto da saúde mental no Brasil é uma pessoa que luta através de um modelo revolucionário de auto cuidado e por uma vida mais colorida, num momento onde as vidas estão ficando cada dia mais cinzentas e tristes com o encolhimento dos direitos dos trabalhadores e dos usuários de saúde pública perante a pandemia do COVID-19.&nbsp;Este escrito fica como um pequeno apelo para que nossos pacientes procurem lutar por seus direitos de forma consciente e justa visando sempre seu direito de ser humano e ter condições humanas.&nbsp;

Quando nós falamos em saúde mental, a maioria das pessoas pensam em cuidar da mente, manter harmonia, equilibrio, em resumo, estar bem consigo mesmo. Isso é verdade, sempre devemos procurar bem estar, isso é sinônimo não só de saúde mental, mas como um todo.&nbsp;Mas existe algo além quando falamos em saúde mental, existe toda uma dimensão diferente do nosso auto-cuidado, uma dimensão coletiva, social, histórica e política. Estamos falando da saúde mental e saúde coletiva como um direito humano, como condição de ser e estar bem. E para isso devemos compreender um pouco do curso que a saúde men...

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Saúde mental como luta social.

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Existem diferentes reflexões não só, “o por que ir”, mas também o “para que serve”. Por muito tempo e acredito que até hoje, em alguns lugares e para algumas pessoas, a terapia está vinculada a vários tipos de preconceitos, estigmas, etc. Contudo, estar em terapia é um processo muito importante no que tange nossa saúde mental, nosso bem-estar e qualidade de vida. Em vista disso, tão relevante é o cuidado com o corpo, deve ser o psíquico e não se engane, ambos se influenciam. Ir a terapia não precisa ser somente quando temos um problema ou quando o problema já se tornou tão grande que você não consegue dar conta sozinho (a), pode-se procurar a terapia também&nbsp;para melhorar o que já se tem, assim, fazer terapia é a possibilidade deflorescimento, de descobrimento e de cuidado.Psicóloga Maria Eduarda de Freitas -&nbsp;CRP 04/50825

Existem diferentes reflexões não só, “o por que ir”, mas também o “para que serve”.  Por muito tempo e acredito que até hoje, em alguns lugares e para algumas pessoas, a terapia está vinculada a vários tipos de preconceitos, estigmas, etc.  Contudo, estar em terapia é um processo muito importante no que tange nossa saúde mental, nosso bem-estar e qualidade de vida.  Em vista disso, tão relevante é o cuidado com o corpo, deve ser o psíquico e não se engane, ambos se influenciam.  Ir a terapia não precisa ser somente quando temos um problema ou quando o problema já se tornou tão grande que você não...

Maria Eduarda  Teodoro Ponciano de Freitas

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POR QUE IR À TERAPIA?

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As doenças psicossomáticas tem origem psicológica, ou seja, são de origem emocional ou psiquiátricas que afetam o bom funcionamento do organismo. Essas doenças também são conhecidas como somatização ou transtorno somatoforme.As emoções são capazes de alterar elementos químicos e diminuir a capacidade imunológica e assim deixar o indivíduo mais susceptível a doenças.O desencadeamento dessas doenças ocorre por diversas questões, mas sobretudo a traumas e estresse, que podem impedir a liberação de substâncias importantes na regulação do corpo.Outras questões que podem ser ligadas ao desenvolvimento das doenças psicossomáticas são a depressão, o desgaste profissional, trauma infantil e violência psicológica, como bullying, fobias, a ansiedade, a tristeza, raiva, angústia, medo ou desejo de vingança e o luto.Outras situações que podem estar associadas com a doença psicossomática, e gerar um desequilíbrio emocional, incluem desajustes conjugais ou familiares, o alcoolismo e o uso de drogas, o desemprego ou a troca constante de emprego ou ainda um local de trabalho estressante, com um chefe ruim, e rotina puxada e as dívidas.Algumas das doenças, que são comuns na população em geral, e algumas causadas por agentes externos, mas nesses pacientes ocorrem com maior frequência, são as Gripes e resfriados constantes, enxaquecas, quadros de herpes, que normalmente aparecem quando ocorre a queda da defesa imunológica e nesses casos é em decorrência de questões emocionais, alergias diversas e diarreias.SintomasOs sintomas são variados e podem ocorrer em basicamente todo os locais do corpo e simular diferentes doenças. Os mais comuns são dores generalizadas, machas e bolhas na pele, coceira e formigamentos, diarreia ou constipação, falta de ar e sensação de sufocamento, sensação de nó na garganta, boca seca, tremores, tensões musculares, sensação de dor no peito, dor e dificuldade para urinar, problemas de fertilidade, alterações do ciclo menstrual e diminuição da libido, crises de enxaqueca, alterações na visão e no equilíbrio, fraqueza, desanimo e irritabilidade.Como mencionado, esses mesmos sintomas podem ser encontrados em diferentes patologias e a diferenciação é feita pelo fato de não serem evidenciados em exames confirmatórios e não poderem ser explicados por nenhuma alteração orgânica.DiagnósticoO diagnóstico é muitas vezes é difícil e demorado, pois são necessários exames que confirmem que não existe uma desordem no organismo e posteriormente é realizado o encaminhamento para uma psiquiatra. No entanto, outras especialidades medicas também podem sugerir as doenças, através dos exames físicos e laboratoriais, que não apresentam alterações.TratamentoO tratamento é baseado no alivio dos sintomas, com medicações analgésicas, anti-inflamatórios e outros, no entanto, essas medicações só irão auxiliar no alivio dos sintomas, sem tratar a verdadeira causa da doença.Por ser tratar de doenças ligadas ao psicológico, o tratamento é baseado no controle das emoções. O apoio psicológico e alguns antidepressivos são indicados como a sertralina ou fluoxetina, e ansiolíticos, como clonazepam, para auxiliar no controle da ansiedade, ajudando a acalmar as emoções e sessões de psicoterapia são importantes para ajudar na resolução de conflitos internos.Existem ainda algumas medidas que o próprio paciente pode tomar e que auxiliam no controle das emoções como beber chás calmantes, por exemplo de camomila, mudança no estilo de vida, fazer exercícios físicos como caminhada, pilates, yoga entre outros que auxiliam na liberação de hormônios e controlam o estresse.Na maioria dos casos, a orientação é buscar apoio profissional por meio de terapias para reabilitação mental a fim de evitar a evolução para quadros mais graves.O tratamento dessas doenças é um grande desafio para os profissionais que atuam com a saúde mental e tentam minimizar o impacto desses desequilíbrios nos pacientes.Aline Oliveira Silva

As doenças psicossomáticas tem origem psicológica, ou seja, são de origem emocional ou psiquiátricas que afetam o bom funcionamento do organismo.  Essas doenças também são conhecidas como somatização ou transtorno somatoforme. As emoções são capazes de alterar elementos químicos e diminuir a capacidade imunológica e assim deixar o indivíduo mais susceptível a doenças. O desencadeamento dessas doenças ocorre por diversas questões, mas sobretudo a traumas e estresse, que podem impedir a liberação de substâncias importantes na regulação do corpo. Outras questões que podem ser ligadas ao desenvolvimen...

Maria Aparecida Oliveira Nascimento

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Rua Afonso Aferri

Doenças psicossomáticas

Afinal, a maioria das coisas depende muito mais da maneira como as encaramos, e não de como são em si. Vale muito mais a pena viver as pequeninas coisas com sentido, do que as maiores, sem sentido algum."C. G. JungO Ser Integral ocorre na Congruência de Psique, Corpo e Alma. Thelma Torres

Afinal, a maioria das coisas depende muito mais da maneira como as encaramos, e não de como são em si.  Vale muito mais a pena viver as pequeninas coisas com sentido, do que as maiores, sem sentido algum. "C.  G.  Jung O  Ser  Integral ocorre na  Congruência de  Psique,  Corpo e  Alma. Thelma  Torres...

Thelma Lopes Torres

reflexoes--psicologia-analitica

200 metros da estação Santana do Metro 

Reflexões : Psicologia Analítica.

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Para cada dez mulheres que engravidam, pelo menos duas se tornam “mães invisíveis” e passam pela dor do luto materno. Elas não irão às festas na escola, não receberão presentes e não vão sentar à mesa do café de Dia das Mães da firma.Algumas se tornam invisíveis logo nas primeiras semanas após a gravidez, às vezes não chegam sequer a serem “vistas” mães, por aqueles que estão mais próximos.Outras botam barriga, montam quarto, fazem book, enxoval de roupas, planos e sonhos.Ah! Além do beta positivo ou do filete com duas listinhas vermelhas, ainda colecionam exames, batidas de coração, registros 3 e 4d, fotos e mais fotos no rolo da câmera, no feed…Ou até tem um perfil que “prove” a sua maternidade.Essas mães tiveram que se despedir de seus filhos precocemente, muitas não escutaram seu choro, ou puderam amamentar, ou puderam permitir que eles adormecessem em seu colo.Em algum momento da gestação – primeira semana, primeiro mês, quadragésima semana, ou mesmo logo que eles vieram ao mundo – experimentaram o trágico encontro da vida com a morte. E assim, tiveram que se despedir de seus bebês.De repente, tudo vira pó, conto de fadas, tragédia, delírio, ou como elas costumam ouvir não raras vezes: algo a ser superado.Superado, esquecido, deixado para trás.Logo que a perda acontece, elas ainda recebem luz e nome. Essa luz mostra um corpo que sangra, às vezes cortado. Outras com seios que choram a ausência do bebê, ou que não puderam chorar: foram enfaixados, escondidos. Lágrimas em forma de leite materno contidas, negadas, silenciadas.Não muito depois, vem o anonimato, a sombra, a invisibilidade. Quanto tempo?Às vezes 7 ou 15 dias depois – tempo de uma licença médica em casos de abortamento. Outras, até 4 meses – duração da licença maternidade que uma mulher tem o direito de gozar, em caso de bebê natimorto a partir de 22 semanas.Na sua volta, as pessoas evitam tocar no assunto.Essa estranha e equivocada forma de poupar a mulher – que já sofreu tanto – fala muito mais do quanto não sabemos lidar com esse inusitado e inédito encontro da gravidez com a morte. E essa mulher/mãe chora, soluça, geme, se esconde: no banheiro, à noite em seu travesseiro, na rotina, nas urgências.Ela experimenta culpa de diferentes formas e motivos: pela perda, por não ter sido “capaz” de levar a gravidez ao fim, por não conseguir seguir com a vida, por seguir com a vida – e isso significar perder mais uma vez seu filho.Algumas conseguem se reconhecer em outras e nesse encontro, compartilham segredos e dores.Reúnem-se. Grupos virtuais, grupos terapêuticos, curtidas, falas de apoio na rede social em perfis que acolhem essas mães.Elas sentem como se tivessem entrado para um tipo de sociedade secreta, onde podem se sentir vistas, reconhecidas e acolhidas. Falar do amor, da dor, da saudade que as-invade, sempre e todos os dias desde que seus filhos partiram e elas “deixaram de serem mães”.Há perguntas importantes que podem nos ajudar a seguir com a reflexão: Quando uma mulher se torna mãe? O que define? Qual o contorno? Receber teste positivo? Ouvir o coração bater? Comprar a primeira roupinha? Sentir mexer no ventre? Parir? Pegar no colo? Amamentar? Ah, sim, ter a certidão da adoção?E eu até arrisco seguir provocando, cutucando mais um pouquinho: Alguém deixa de ser mãe?Você aí, com seu bebê no colo, ou acariciando agora sua barriga, ou ouvindo o filho chamar no cômodo ao lado, consegue imaginar que na ausência do seu filho você deixe de ser mãe?Consegue imaginar, na ausência dele que você deixe de sentir todo esse amor, ou todas as consequências das transformações que a maternidade trouxe para a sua vida?O limite é fluido, e particular. O filho começa a ser gerado, de alguma forma, muito antes até mesmo da concepção, e não há diferença para filhos planejados ou não.E ai, no instante que essa gravidez é desvelada, um mundo se abre. Um mundo de possibilidades e desafios, e sonhos e vida. Uma transformação psíquica avassaladora se desencadeia naquela mulher.E o tempo é só um detalhe. Um mero registro num calendário que não mede nunca o tamanho do amor, ou do quanto essa mulher se entende, ou se sente mãe.Então, o que quer uma mulher que perdeu o seu bebê durante a gravidez, ou logo após o parto? O que pode de alguma forma aquecer seu coração? Aplacar o vazio? Restaurar o buraco aberto no peito?Ela só quer continuar sendo mãe. Quer poder lembrar-se de seu filho. Falar dele. Falar do que sentiu enquanto eles estavam juntos no tempo que puderam compartilhar a vida. Ela quer poder falar o nome dele sem que as pessoas se sintam constrangidas.Uma mãe só quer que seu filho possa existir. Mesmo na dor do luto materno, no vazio, na ausência.E assim, ela quer encontrar outro espaço para ele nos planos que ela fez. Ela quer que ele continue tendo lugar. Um lugar diferente que fala de dor, despedida, morte, amor e do recomeço.E um dia ela, sem vergonha, com saudades, nunca mais inteira.Mas integrada em sua perda, poder ser vista e reconhecida por si, pelos outros:Mãe.Texto Publicado em:&nbsp;<a href="https://www.justrealmoms.com.br/maes-invisiveis-a-dor-do-luto-materno/" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="letter-spacing: 0.1px;">https://www.justrealmoms.com.br/maes-invisiveis-a-dor-do-luto-materno/</a>

Para cada dez mulheres que engravidam, pelo menos duas se tornam “mães invisíveis” e passam pela dor do luto materno.  Elas não irão às festas na escola, não receberão presentes e não vão sentar à mesa do café de  Dia das  Mães da firma. Algumas se tornam invisíveis logo nas primeiras semanas após a gravidez, às vezes não chegam sequer a serem “vistas” mães, por aqueles que estão mais próximos. Outras botam barriga, montam quarto, fazem book, enxoval de roupas, planos e sonhos. Ah!  Além do beta positivo ou do filete com duas listinhas vermelhas, ainda colecionam exames, batidas d...

Fernanda Machado Maciel

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Luto Materno: Mães Invisíveis

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Todos nós navegamos no eixo passado, presente e futuro e este eixo pode ser determinante para nosso sucesso. Em relação ao passado, este pode nos trazer boas ou más lembranças, dependendo de como percebemos os fatos ocorridos e os sentimentos gerados de esperança ou desesperança. Nossa memória do passado e seus sentimentos gerados, influencia nosso presente e futuro.Ao acessar nossas memórias, que tenham dor e sofrimento podemos nos questionar o porquê ocorreu, o porquê nos sentimos desta forma e o que podemos aprender com este passado, produzindo transformações e esperanças para o presente. Ao nos permitirmos perceber as vitórias, vibramos com elas, e isto afetará positivamente nosso comportamento no presente e no futuro. Por outro lado, ao lembrar do passado podemos nos sentir vítimas, não aprender nada com ele, não perceber as vitórias e focar apenas no lado negativo da dor. Se isto acontecer nosso presente será cheio de desconfiança e desesperança, afetando nossa percepção e nosso comportamento no momento presente.O presente por sua vez ocorre no aqui-agora em microssegundos que rapidamente e sem nos darmos conta, se torna passado. O presente não tem memória, apenas ações e comportamentos, que são o único contato que temos com ele, podendo também ser positivos ou negativos pelas consequências que gera para nós e para o outro. Por sua vez, o futuro começa com a nossa imagem mental do que queremos ou não que aconteça, ou seja começa com nossa visão. Esta visão assim como a memória ou comportamento, pode ser positiva ou negativa. Podemos ter uma visão positiva e inspiradora sobre o futuro ou negativa e desmotivadora.Assim, enquanto passado é memória, o presente é ação e o futuro é visão.Se, queremos viver o presente em sua plenitude, precisamos fazer uso correto do passado e do futuro.As reflexões abaixo poderão ajudar a identificar suas questões mais emergentes e se você se propor a mudar, deve começar a ressignificar o passado e mudar sua visão de futuro.Onde está o seu foco? No passado, no presente ou no futuro? Como você observa seu passado? De forma positiva ou negativa? Sente culpa? Raiva? O que você tem aprendido com seu passado?Que resultados você vem obtendo com suas ações no presente?Como você imagina seu futuro? Produzindo imagens positivas ou negativas? Ela te assusta ou estimula?Boas reflexões!

Todos nós navegamos no eixo passado, presente e futuro e este eixo pode ser determinante para nosso sucesso. Em relação ao passado, este pode nos trazer boas ou más lembranças, dependendo de como percebemos os fatos ocorridos e os sentimentos gerados de esperança ou desesperança.  Nossa memória do passado e seus sentimentos gerados, influencia nosso presente e futuro. Ao acessar nossas memórias, que tenham dor e sofrimento podemos nos questionar o porquê ocorreu, o porquê nos sentimos desta forma e o que podemos aprender com este passado, produzindo transformações e esperanças para o presente.  Ao...

Neusa Léo Koberstein

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Qual o seu foco? No presente, passado ou futuro?

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Os pais dão apoio e segurança para enfrentarmos o mundo e nos tornamos independentes,Crescemos com esse referencial e nos acostumamos à ideia &nbsp;de que eles sempre estarão prontos para nos ajudar.Mas, com o aumento da expectativa de vida, cedo ou tarde essa situação se inverterá.Em uma relação entre pais e filhos, os espaços de ambos devem ser respeitados.É importante detectar até onde o idoso está realmente precisando de ajuda,ou se é o filho que está angustiado.Muitas pessoas vivem sozinhas e bem até &nbsp;o fim da vida.O cuidado excessivo também é um erro.A superproteção adoece e envelhece o outro.

Os pais dão apoio e segurança para enfrentarmos o mundo e nos tornamos independentes, Crescemos com esse referencial e nos acostumamos à ideia &nbsp;de que eles sempre estarão prontos para nos ajudar. Mas, com o aumento da expectativa de vida, cedo ou tarde essa situação se inverterá. Em uma relação entre pais e filhos, os espaços de ambos devem ser respeitados. É importante detectar até onde o idoso está realmente precisando de ajuda,ou se é o filho que está angustiado. Muitas pessoas vivem sozinhas e bem até &nbsp;o fim da vida. O cuidado excessivo também é um erro. A superproteção adoece e envelhe...

Elza Barros

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Rua Anita Garibaldi

Nossos pais estão envelhecendo, e agora?

O Modelo Transteórico de Mudança de James Prochaska foi desenvolvida em 1979 e, após passar dos anos e diversas leitura e (re)flexões, continua a ser consolidado como um importante modelo teórico e de estratégia de mudança de comportamento no âmbito da saúde e prevenção de doenças. Este modelo descreve e explica as diferentes etapas que são comuns à maioria dos processos de mudança de comportamento das pessoas. Além disso, proporciona as ações de compreender, medir e intervir na modificação do comportamento.	Este modelo está fundamento na concepção de que a alteração do comportamento acontece ao longo de um processo temporal, no qual existem diferentes estágios experimentados por cada indivíduo. Ao todo, em uma perspectiva de linearidade, são cinco estágios pelos quais as pessoas que experimentam o processo de mudança de comportamento vivem: Pré-Contemplação, Contemplação, Preparação, Ação e Manutenção.	No estágio da Pré-contemplação, os indivíduos não estão convencidos de que necessitam mudar. Ou seja, eles acreditam que não há uma razão específica que justifique um processo de mudança de comportamento e, assim, não estão dispostos a realizar nenhum tipo de ação ou preparação para qualquer movimento. Este tipo de atitude acontece ainda que as pessoas ao seu redor percebam um eventual problema e alertem o indivíduo sobre isso.Já na fase de Contemplação, os sujeitos são capazes de reconhecer a existência de um problema, de uma situação que se configura como uma necessidade de mudança, e começam a considerar a possibilidade de modifica-lo, ainda que, neste momento, não sejam capazes de realizar ação para isso. Neste estágio, apesar de considerarem seriamente o processo de mudança de comportamento, as pessoas ainda ponderam os aspectos positivos e negativos envolvidos. No terceiro estágio, o da Preparação, as pessoas estabelecem um compromisso, bem como planos para modificar o comportamento em um curto espaço de tempo. Na fase da Ação, os indivíduos realizam medidas eficazes para alterar o comportamento e ambiente com vistas à solução do problema originário. Quando colocam em prática o novo hábito. O estágio da Manutenção é marcado pela consolidação dos ganhos obtidos durante a ação, adotando estratégia para evitar uma recaída e o retorno ao início do processo, ou o lapso, ainda que estes dois fenômenos seja esperados e normais dentro do processo de mudança de comportamento.A vivência e experimentação deste processo nem sempre é linear. Na maioria das vezes, a mudança de comportamento acontece em um “modo espiral”, onde se alternam as tentativas de mudanças com as recaídas/lapso antes de progredir ao estágio de manutenção. Estes movimentos estão relacionados aos resultados das intervenções e, também, com as alterações do comportamento no longo prazo.	Ao propor a intervenção e reflexão dos processos de mudança e monitoramento do comportamento nos moldes do Modelo Transteórico de Mudança não se pode pensar o sujeito isoladamente. Cada indivíduo é detentor de desejos, de motivações, de habilidades, de potencialidades, de angústias, de dificuldades, de frustrações, de ansiedades e de dores que são tão específicas quanto sua própria intimidade.	É preciso compreendê-lo percorrendo o espiral ascendente da mudança de comportamento envolvido por um sistema que o influencia e, ao mesmo tempo, é influenciado por ele. É neste contexto que o Pensamento Sistêmico contribui para a qualificação da proposta de intervenção. A ampliação do foco de observação dos fenômenos que envolvem as relações – sejam elas entre pessoas, ou entre pessoas e ambientes, a observação dos fenômenos enquanto sistemas em constante mudança e a ideia de que as partes que compõem estes fenômenos e sistemas sofrem influências entre si fundamentam os pressupostos de complexidade, instabilidade e intersubjetividade, respectivamente, e dizem respeito ao “tripé” do pensamento sistêmico. Para tanto, clarear a concepção de sistema torna-se importante neste momento, na medida em que buscamos compreender de que forma o sujeito está inscrito no tempo e no espaço, bem como, através deste entendimento, propor reflexões para potencializar o desenvolvimento de ações em prol da mudança de cmportamento. A primeira dimensão do pensamento sistêmico está ancorada na complexidade, ou seja, na ampliação do foco da observação de determinado fenômeno possibilitando sua contextualização e a percepção das interações nos sistemas. Ao contextualizar o fenômeno, ampliando o foco, o observador pode perceber em que circunstâncias o fenômeno acontece, verá relações intrassistêmicas e intersistêmicas, verá não mais um fenômeno, mas uma teia de fenômenos recursivamente interligados e, portanto, terá diante de si a complexidade do sistema”. A segunda dimensão deste pensamento diz respeito à ideia de processo contínuo de mudanças, onde a já referida teia de fenômenos que constitui os diversos sistemas está em constante evolução e mudança. Este processo é dinâmico, sendo caracterizado por um movimento auto-regulatório em busca de um equilíbrio. Ao distinguir o dinamismo das relações presentes no sistema, o observador estará vendo um processo em curso, um sistema em constante mudança e evolução, auto-organizador, com o qual não poderá pretender ter uma interação instrutiva, e estará, portanto assumindo a instabilidade, a imprevisibilidade e a incontrolabilidade do sistema. A terceira dimensão do pensamento sistêmico é a intersubjetividade. Esta é a dimensão que leva em consideração o reconhecimento de cada parte do sistema enquanto participante na co-construção dos processos de determinado sistema. Ou seja, a intersubjetividade diz respeito a uma condição da vida social de cada um que permite a partilha de experiências, sentidos e conhecimentos de modo a influenciar o todo, intercambiando valores, crenças, ideologias e histórias. Ou seja, os indivíduos são estudados dentro do contexto no qual ocorrem e a atenção é focalizada nas conexões e relações mais do que nas características individuais. As ideias centrais dessa teoria são as de que o Todo é considerado maior do que a soma de suas partes; cada parte só pode ser entendida no contexto todo; uma mudança em qualquer uma das partes afeta todas as outras partes e o todo se regula através de uma série de correntes de feedback que são classificados como circuitos cibernéticos. A informação viaja para frente e para trás nessas correntes de feedback a fim de fornecer estabilidade e homeostase ao sistema. As partes estão constantemente mudando a fim de manter o sistema balanceado.É somente a partir destas concepções que é possível pensar no sujeito de uma forma não linear e que está sujeito às relações com as pessoas que o cercam e com o ambiente no qual está inserido. Acredito que esta forma dinâmica de abordar as relações apresenta uma forma harmônica de conexões que possibilita pensarmos em formas alternativas de ser e estar no mundo. Esta visão nos possibilita ampliar o foco das inter-relações e interações entre os sujeitos, fortalecendo e ressignificando identidades e funções dentro dos sistemas e, dessa forma, contribuir efetivamente para uma reflexão mais ampla em prol da mudança e manutenção de comportamentos.

O  Modelo  Transteórico de  Mudança de  James  Prochaska foi desenvolvida em 1979 e, após passar dos anos e diversas leitura e (re)flexões, continua a ser consolidado como um importante modelo teórico e de estratégia de mudança de comportamento no âmbito da saúde e prevenção de doenças.  Este modelo descreve e explica as diferentes etapas que são comuns à maioria dos processos de mudança de comportamento das pessoas.  Além disso, proporciona as ações de compreender, medir e intervir na modificação do comportamento.	 Este modelo está fundamento na concepção de que a alteração do comportamento acontece...

Neverton Orofino

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A perspectiva do Pensamento Sistêmico ao Modelo Transteórico de Mudança

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✒Nunca é tarde!! Nao há idade certa, cada qual elege seu momento para haver-se com as desventuras. Ao seu modo, o sujeito, independente da quantidade de vivências, vai saber a hora de começar sua terapia. Os gritos da alma "seca" vai reclamar por chuva. Sinais e sintomas vão reinvindicar serem decodificados e inseridos na linguagem, na palavra. O peso do passado pode chegar a níveis insuportáveis, o presente se tornar ameaçador e o futuro, "um tiro no próprio pé"! ⠀⠀✒Não é sua faixa etária que define o "time" de uma decisão tão importante assim, contudo a intensidade do sofrimento, de uma dor aparentemente sem respaldo circunstancial. Ou, mesmo em havendo tal "colagem" no presente, você desconfiará que ela diz respeito a uma "cadeia" traumática de longa data. ⠀⠀✒Ainda é tempo!! Há tempo!! Se hoje for o seu tempo, me procure. Serei seu por "empréstimo", por estima, pra te acompanhar ao longo da travessia em busca de boa lenha pra queimar!⠀⠀⠀Franklin da Silva Prata⠀CRP 05/38704⠀Psicólogo Especialista Clínico Terapia Online e presencial ⠀<a href="http://www.franklindasilvaprata.site.psc.br" rel="noopener noreferrer" target="_blank">www.franklindasilvaprata.site.psc.br</a> ⠀WhatsApp (21) 98330-1914⠀@psi.franklinprata (Instagram e Facebook)

✒ Nunca é tarde!!  Nao há idade certa, cada qual elege seu momento para haver-se com as desventuras.  Ao seu modo, o sujeito, independente da quantidade de vivências, vai saber a hora de começar sua terapia.  Os gritos da alma  "seca " vai reclamar por chuva.  Sinais e sintomas vão reinvindicar serem decodificados e inseridos na linguagem, na palavra.  O peso do passado pode chegar a níveis insuportáveis, o presente se tornar ameaçador e o futuro,  "um tiro no próprio pé "! ⠀⠀✒ Não é sua faixa etária que define o  "time " de uma decisão tão importante assim, contudo a intensidade do sofrimento, de uma dor...

Franklin da Silva Prata

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Um ótimo profissional, de um porte de trabalho e conhecimento surpreendente. 
Eu confio muito no seu trabalho e isso tem me ajudado muito tb em relação à todas as áreas da minha vida.
Só posso agradecer a esse grande profissional e quem tiver precisando de ajuda pode contar com o Guilherme. 

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Um profissional sem igual, e com um carisma maior que o mundo, fazendo com que cada consulta seja carregada de grande carga 
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Guilherme Lino Fernandes

Uberaba/MG