Psicologia

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Captura de Tela 2020-07-02 às 12.50.39.png

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/PESSOA-TOXICA/605e49714d60560bb575f066" alt=""> <div class="medium-insert-images-progress"></div></figure></div>Uma pessoa tóxica contamina sua autoestima, sua felicidade e a maneira como você se vê e também o mundo. Uma pesssoa tóxica irá cambalear pela vida com um rastro de corações partidos, relacionamentos desvatados e pessoas adoecidas por estarem com elas, mas relacionamentos tóxicos não necessariamente acabam assim, porque a pessoa por quem você se apaixonou acabou sendo uma pessoa tóxica. Isso pode acontecer com facilidade e rapidez. Mesmo a pessoa segura de si também podem se tornar tóxica.&nbsp; Você conhece alguém tóxico? Bom fina de semana!

Uma pessoa tóxica contamina sua autoestima, sua felicidade e a maneira como você se vê e também o mundo.  Uma pesssoa tóxica irá cambalear pela vida com um rastro de corações partidos, relacionamentos desvatados e pessoas adoecidas por estarem com elas, mas relacionamentos tóxicos não necessariamente acabam assim, porque a pessoa por quem você se apaixonou acabou sendo uma pessoa tóxica.  Isso pode acontecer com facilidade e rapidez.  Mesmo a pessoa segura de si também podem se tornar tóxica.&nbsp; Você conhece alguém tóxico? Bom fina de semana!...

Sandra Maia

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PESSOA TÓXICA

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Uma-semana-para-refletir/6058e6d4ee09c002bb13bdf7" alt=""> <div class="medium-insert-images-progress"></div></figure></div>Essa semana foi especialmente difícil na clinica. Não houve, praticamente, diferença alguma nos conteúdos trazidos pelos pacientes: desalento, desesperança, perdas próximas. E confesso que não estou exatamente distante dessa realidade. Falo da pandemia, que pela 1a vez toma conta e supera as questões subjetivas de cada um. De todos, diria sem excessão.As sessões transcorreram monótonamente, sem diversidade de queixas. Todas as subjetividades tragadas pela realidade objetiva, realidade essa que vamos atravessando 'a seco'. Sem analgésicos e com pouco fôlego.E dentro desse cenário, com alguma dificuldade, confesso, a troca possivel de ser feita foi sugerir a ênfase na busca de talentos, desejos genuínos, deixados pelo caminho, e capazes de nos envolver com a intensidade suficiente para, ao entrar em contato com eles, nos sequestrarmos periódicamente do tempo cronológico e viver, simplesmente, realidades de intensa conexão e prazer. É o que temos por hora.Alguns exemplos dessa pratica estão num vídeo em 2 partes do insta. Boa semana a todos!

Essa semana foi especialmente difícil na clinica.  Não houve, praticamente, diferença alguma nos conteúdos trazidos pelos pacientes: desalento, desesperança, perdas próximas.  E confesso que não estou exatamente distante dessa realidade.  Falo da pandemia, que pela 1a vez toma conta e supera as questões subjetivas de cada um.  De todos, diria sem excessão. As sessões transcorreram monótonamente, sem diversidade de queixas.  Todas as subjetividades tragadas pela realidade objetiva, realidade essa que vamos atravessando 'a seco'.  Sem analgésicos e com pouco fôlego. E dentro desse cenário...

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Uma semana para refletir!

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Nossos-filhos-nossos-pequenos-tiranos/5f84c54ebf76943410330676" alt=""> </figure></div>Começando com um exemplo bem simplezinho, que metade dos meus pacientes já ouviram: a criança de cinco anos chega para a mãe cico minutos antes do almoço e pede um Danone.- Mãe, eu quero um Danone- Não, filho, a gente vai almoçar já, já.- EU QUERO UM DANONE AGORAAA,,,!- mas filho...- se você não me der o Danone agora eu nunca mais vou gostar de você, você é má...A mãe congela, tenta negociar sem sucesso, ouve os mesmos impropérios e ...dá o Danone e o filho quase não almoça.Assim mães (e pais) vem agindo com seus diminutos e amados filhos.Por quê será que as coisas vêm, cada vez mais, se passando dessa maneira? Por várias razões:- compensar suas ausêcias, pelas quais se sentem culpados - absurdo. Se um pai ou uma mãe não está presente é porque está cuidando indiretamente dessa criança, seja trabalhando, se aprimorando de alguma maneira para se tornar um ser humano melhor e consequentemente melhor mãe ou pai. Apartar-se do seu filho é absolutamente necessário para que ele desenvolva seu repertório próprio para enfrentar o mundo, que não vai estar sempre ali de prontidão para ele.- não conseguir se sentir suficientemente amada e importante para esse filho, a ponto de não aguentar aquele breve olhar infantil de ódio fulminante e eterno com duração de dez minutos que a criança nos lança no momento em que é frustrada. Essa mãe/pai, pasmem, acreditam que se disserem Não nunca mais terão o amor de seu filho.Olhem, isso faz parte do jogo, aliás, esse É o jogo. O duradouro jogo da Educação. Educar é,básicamente, ensinar a criança a suportar um Não. Agora, ela precisa de tempo para aprender, e até que aprenda vai, como todos nós, reagir mal,bater o pé, ameaçar, enfim, tudo aquilo que ainda hoje, já adultos, ainda temos vontade de fazer quando temos que produzir um novo repertório.&nbsp;Concentre-se em se fortalecer o suficiente para suportar eternos ódios de 10 minutos do seu filho sem se desmontar. Você, além de evitar a formação de um pequeno tirano, vai estar dando ao seu filho a ferramenta mais importante para a vida: a tolerância à frustração.

Começando com um exemplo bem simplezinho, que metade dos meus pacientes já ouviram: a criança de cinco anos chega para a mãe cico minutos antes do almoço e pede um  Danone. -  Mãe, eu quero um  Danone -  Não, filho, a gente vai almoçar já, já. -  EU  QUERO  UM  DANONE  AGORAAA,,,! - mas filho... - se você não me der o  Danone agora eu nunca mais vou gostar de você, você é má... A mãe congela, tenta negociar sem sucesso, ouve os mesmos impropérios e ...dá o  Danone e o filho quase não almoça. Assim mães (e pais) vem agindo com seus diminutos e amados filhos. Por quê será que as coisas vêm, cada vez...

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Nossos filhos, nossos pequenos tiranos

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Sobre-a-Paixao-e-o-Amor/5f84b5c475696134289aa1ca" alt=""> </figure></div>Penso que o que menos os enamorados, apaixonados gostam de ouvir é que paixão não é amor. As coisas costumam piorar quando precisamos constatar que a paixão é um inebriante transtorno psicopatológico (que horror!).Vejamos: para todos que já viveram ao menos uma paixão - e acho que somos todos nós mortais - e que sobreviveram a ela, como funciona? Conhecemos alguém MARAVILHOSO, PERFEITO, por quem ou com quem faríamos qualquer loucura na vida. E muitas vezes fazemos: delícia!O que sempre esquecemos de nos perguntar, no entanto, é O QUE torna essa pessoa tão especial e perfeita. A resposta nunca agrada: essa pessoa é um ser como outro qualquer. Como assim? O que a torna tão especial é justamente o momento em que isso acontece; momento em que por alguma razão estamos predispostos a um tipo de "infecção" que nos faz visualizar, preencher aquilo que até então é uma estampa, um contorno, com tudo aquilo que estamos buscando, uma pessoa préviamente idealizada por nós (geralmente o vírus está presente em ambas as partes). Detalhe: nenhuma das partes sabe ou faz a menor idéia do que o Outro tem idealizado internamente. Isso dura um tempo, mas tem fim. Seria como ganhar na MegaSena que um correspondesse exatamente à idealização do Outro. E então...a paixão vai derretendo...Bom, mas então uma paixão é uma desgraça? Não necessáriamente. A paixão, o Outro idealizado, mais dia menos dia se desfazem, o que não quer dizer que ao mesmo tempo que a imagem idealizada derreta não vá tomando forma uma imagem muito mais próxima da pessoa real e que essa pessoa real, com defeitos, manias com seu lado"B" não possa se tornar num Amor.A música da Rita Lee, Amor e Sexo, que poderia bem ser Amor e Paixão é, na minha opinião, a melhor descrição dessa deliciosa infecção temporária que é a Paixão.

Penso que o que menos os enamorados, apaixonados gostam de ouvir é que paixão não é amor.  As coisas costumam piorar quando precisamos constatar que a paixão é um inebriante transtorno psicopatológico (que horror!). Vejamos: para todos que já viveram ao menos uma paixão  - e acho que somos todos nós mortais  - e que sobreviveram a ela, como funciona?  Conhecemos alguém  MARAVILHOSO,  PERFEITO, por quem ou com quem faríamos qualquer loucura na vida.  E muitas vezes fazemos: delícia! O que sempre esquecemos de nos perguntar, no entanto, é  O  QUE torna essa pessoa tão especial e perfeita.  A...

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Sobre a Paixão e o Amor

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Sobre-a-empatia/5f63ca6704fb270b2495ee20" alt=""> </figure></div>A primeira idéia que me ocorre olhando essa figura é Empatia. Rostos sobrepostos me sugerem que um pode penetrar o Outro, ver se não 'dentro' do Outro, ao menos colocar-se no lugar desse Outro. Penso que a possibilidade de construir laços afetivos requer ter ou desenvolver o talento da Empatia: ao se colocar no lugar do Outro, poder olhar para o mundo com o olhar desse Outro e dessa forma compreendê-lo, respeitá-lo, mesmo não compartilhando do mesmo olhar que ele. Penso mesmo que sem essa condição torna-se impossível pensar em laço verdadeiro. Amalgamar-se ao Outro (sem fundir-se a ele) é condição sine qua non para a construção de qualquer parceria sem tornar essa tarefa extremamente árdua. Relação de dois ou mais nunca foi fácil. Mas sem foco no exercício da Empatia, diria que é perda de tempo e saúde.P S: Sociopatas e psicopatas são desprovidos dessa possibilidade ou do desenvolvimento dela.

            A primeira idéia que me ocorre olhando essa figura é Empatia. Rostos sobrepostos me sugerem que um pode penetrar o Outro, ver se não 'dentro' do Outro, ao menos colocar-se no lugar desse Outro. Penso que a possibilidade de construir laços afetivos requer ter ou desenvolver o talento da Empatia: ao se colocar no lugar do Outro, poder olhar para o mundo com o olhar desse Outro e dessa forma compreendê-lo, respeitá-lo, mesmo não compartilhando do mesmo olhar que ele. Penso mesmo que sem essa condição torna-se impossível pensar em laço verdadeiro. Amalgamar-se ao Outro (sem fundir-se a...

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Sobre a empatia.

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Por-que-fazer-analise/5f5935566ebd05460477c596" alt=""> </figure></div>Por quê fazer análise, tentando sair do lugar comum, como momentos de crise, pandemias, etc...?Qual a diferença entre quem faz análise e quem não faz? Afinal, tanta gente legal, """resolvida""" (aspas em dobro propositalmente, porque tenho restrições com essa expressão) nunca fez análise. E é verdade! Uma vez fiz essa pergunta a um, então mestre, ao que ele me respondeu como se estivesse construindo uma resposta: "Sabe, Sandra, a diferença é de fato sutil, assim como quase não percebemos mais hoje em dia; a vida para quem faz análise se passa em FM, ao passo que para quem não faz se passa em AM. Depois de 5 anos de análise soube que ele estava absolutamente certo. É como se a nossa escuta para o que se passa ao nosso redor e além, mudasse de frequência. Para melhor, muito melhor! Vale muito a pena!Sandra Maia


    
        
Por quê fazer análise, tentando sair do lugar comum, como momentos de crise, pandemias, etc...?Qual a diferença entre quem faz análise e quem não faz? Afinal, tanta gente legal, """resolvida""" (aspas em dobro propositalmente, porque tenho restrições com essa expressão) nunca fez análise. E é verdade! Uma vez fiz essa pergunta a um, então mestre, ao que ele me respondeu como se estivesse construindo uma resposta: "Sabe, Sandra, a diferença é de fato sutil, assim como quase não percebemos mais hoje em dia; a vida para quem faz análise se passa em FM, ao passo que para quem não fa...

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Por quê fazer análise?

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Ciclo-da-Vidao-eterno-recomecar-ou-ainda-o-eterno-retorno-OUROBOROS/5f56c192236e15373d20690b" alt=""> </figure></div><h3>O Ouroboros é um símbolo antigo que representa o dragão, a cobra comendo sua própria cauda:do&nbsp;grego oura: a cauda, e boros: comer. Portanto aquele que come a cauda.</h3>Representa a renovação perpétua da vida e do infinito, a eternidade e o eterno retorno: morte e renascimento, como na Fênix.Semelhante, por sinal, ao atual símbolo do infinito na Matemática.Como uma cobra comendo o próprio rabo. Símbolos afins são comuns nas literaturas fantásticas ou nas artes das fantasias.Mas pode também representar a unidade primordial relacionada a algo pré-existente e persistente antes de qualquer começo com tal força que não pode ser extinta. É um símbolo igualmente importante nos simbolismos religiosos, mitológicos e alquímicos. Sempre de natureza circular, como a ferramenta mais recentementemente utilizada na Psicanálise, sobretudo nas vertentes lacanianas: a banda de Moebius e sua representação do Eterno Retorno.Com isso lidamos nós, psicanalistas, analisandos e estudiosos da existência humana: a busca das origens mesmo sabendo que é uma busca ilusória. Desesperança? De forma alguma. Penso que esse símbolo, como os processos analíticos sérios podem, após o período da desilusão de 'curas e afins', nos fornecer a clareza de que não vamos a lugar algum onde não encontremos o próprio rabo. Vamos topar com ele alguns pares de vezes.&nbsp;Mas então qual o propósito de viver buscando? Diria que é o caminho mesmo dessa busca, que vai durar enquanto existirmos, mas o "grande lance" é tornar esse percurso o mais harmônico possível. Penso mesmo que em qualquer viagem, incluindo as turísticas a ênfase deveria ser dada ao percurso, e não ao destino.


    
        
O Ouroboros é um símbolo antigo que representa o dragão, a cobra comendo sua própria cauda:do&nbsp;grego oura: a cauda, e boros: comer. Portanto aquele que come a cauda.Representa a renovação perpétua da vida e do infinito, a eternidade e o eterno retorno: morte e renascimento, como na Fênix.Semelhante, por sinal, ao atual símbolo do infinito na Matemática.Como uma cobra comendo o próprio rabo. Símbolos afins são comuns nas literaturas fantásticas ou nas artes das fantasias.Mas pode também representar a unidade primordial relacionada a algo pré-existente e persistente antes de q...

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Ciclo da Vida,o eterno recomeçar, ou ainda, o eterno retorno: OUROBOROS

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Sobre-o-Amor-e-a-Dependencia-ou-sobre-o-amor-exigente/5f5660f5236e15373d20663f" alt=""> </figure></div>É quase um Jogo dos 7 erros (no caso um só) fácil de achar o erro: sem corrente, com corrente, amor com autonomia X amor que aprisiona, que sufoca, que esgota. Esgota as duas partes, porque a que está sendo aprisionada vai definhando, perdendo a autonomia, perdendo a vitalidade...E a que aprisiona, em pricípio um algoz, não passa de alguém que não tem a menor capacidade de confiar no outro, mas por quê? confiar ou não confiar é uma escolha? NÃO.Quando alguém não conseue confiar é porque não tem a possibilidade de ver, sentir o espaço que ocupa no interior do(a) amado(a). Por quê não vê?Porque esse suposto algoz é alguém desprovido de auto estima, da noção de sua importância para o Outro, e que É capaz de preencher o espaço afetivo interior do Outro, que uma vez preenchido afetivamente, perde a disponibilidade para outros afetos da mesma ordem - estamos falando, no caso, do amor romântico, erótico, aquele que costuma unir casais.Se esse tipo de relacionamento te é familiar, sugiro cautela. E cautela de ambos os lados: do algoz, mais visivelmente comprometido, mas também do aprisionado, porque a pergunta mais óbvia a este último seria: o que você está fazendo nessa prisão, que tipo de prazer mórbido a dependencia do algoz te produz? Penso que ambos precisam de muita ajuda.Sandra Maia.


    
        
É quase um Jogo dos 7 erros (no caso um só) fácil de achar o erro: sem corrente, com corrente, amor com autonomia X amor que aprisiona, que sufoca, que esgota. Esgota as duas partes, porque a que está sendo aprisionada vai definhando, perdendo a autonomia, perdendo a vitalidade...E a que aprisiona, em pricípio um algoz, não passa de alguém que não tem a menor capacidade de confiar no outro, mas por quê? confiar ou não confiar é uma escolha? NÃO.Quando alguém não conseue confiar é porque não tem a possibilidade de ver, sentir o espaço que ocupa no interior do(a) amado(a). Por quê...

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Sobre o Amor e a Dependencia (ou sobre o amor exigente...)

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Como-o-Outro-pode-nos-ver/5f49108b6259cd59f52ab740" alt=""> </figure></div>Nesses 30 anos de clínica acho que posso afirmar que uma dos sofrimentos mais recorrentes é a sensação de nunca poder corresponder àquilo que gostaríamos que pensassem de nós.&nbsp;E é uma batalha árdua trabalhar com esse sofrimento que, em última análise não é outra coisa senão adquirir a possibilidde de frustrar o Outro. Como assim?Podemos compreender que o desejo de agradar, de aprovação,de aplausos esteja em todos nós. E que para atingir esse objetivo deveríamos agir, nos comportar de acordo com o que o Outro espera de nós, certo? Não. Por quê não?Pelo fato de que não temos a menor possibilidade de saber o que esse Outro espera de nós. Aliás, o que Ele espera é, na verdade, fruto de quem Ele pensa que somos. Mas que olhos são esses com os quais vemos o Outro, ou com que o Outro nos vê? E o que esses olhos podem ver? Só podemos ver e ser vistos com os olhos, com os recursos psíquicos, com os valores e padrões que temos. Agora imagine se a cada relacionamento tivermos que nos encaixar nos padrões e valores do Outro? A cada momento prcisaríamos desempenhar o personagem que 'pensamos' que o Outro espera. E nem sabemos se espera, porque não temos acesso ao seu interior, suas expectativas sobre nós. É UMA LUTA INGLÓRIA e que só pode fazer de nós fantoches representando personagens. Então, não é por aí.Quando não estamos muito certos de nosso valor, de quem somos, de como nos aceitamos e estamos em paz com o que somos, tendemos a construir esses personagens na busca de que o Outro nos dê a confimação daquilo que somos,dequantovalemos, nos dêem 'uma nota'.Mas à medida que nossa auto imagem vai ficando clara, que vamos fazendo as pazes com quem somos, a tendência é que a avaliação desse Outro comece a ser cada vez menos relevante e nos afete menos e menos. Aí sim, podemos pensar em ser livres, soltar as amarras da avaliação alheia e simplesmente...tirar o melhor proveito de quem somos, viver o que somos. O que o Outro vai achar? Não temos a menor idéia mas também não faz a menor diferença! Vão se aproximar e vão permanecer aqueles que não nos cobram personagens: o que somos, do jeito que somos ESTÁ MUITO BOM!


    
        
Nesses 30 anos de clínica acho que posso afirmar que uma dos sofrimentos mais recorrentes é a sensação de nunca poder corresponder àquilo que gostaríamos que pensassem de nós.&nbsp;E é uma batalha árdua trabalhar com esse sofrimento que, em última análise não é outra coisa senão adquirir a possibilidde de frustrar o Outro. Como assim?Podemos compreender que o desejo de agradar, de aprovação,de aplausos esteja em todos nós. E que para atingir esse objetivo deveríamos agir, nos comportar de acordo com o que o Outro espera de nós, certo? Não. Por quê não?Pelo fato de que não temos ...

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Como o Outro pode nos ver.

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/os-indesejaveis-transtornos-Ansiedade/5f49045fa8106259d56a56aa" alt=""> </figure></div>Parece que nos dias de hoje vem se formando uma lista 'top ten' de transtornos que, além (e pior) de não saírem das lives, das redes sociais em geral, proliferam, de verdade, enquanto Sofrimento Psíquico Real nas pessoas de carne e osso.E é, mesmo uma luta diária contra pensamentos intrusos de mal estar físico, arritmias cardíacas, formigamentos, dores no peito, falta de ar, enfim, a certeza da morte iminente. Talvez poucos leitores parem para avaliar a quantidade enorme de energia psíquica e física que uma crise dessas consome; e não raro ocorre mais de uma vez ao dia. Desnecessário dizer que, se não tratada, em pouco tempo faz de seu portador uma pessoa esgotada, com energia vital 'zero'.Para piorar o cenário, torna essa pessoa indesejável, uma vez que as queixas a quem convive com ela se tornam recorrentes caindo no descrédito: "de novo você com esse chilique?" O que torna esse sofrimento, além de insuportável, assustador,...solitário!Não faça isso com você! Procure ajuda, os traamentos existem!E a mensagem da figura acima fica para vocês como algo que vejo como muito verdadeiro: vocês/nós somos verdadeiros guerreiros nessa batalha dolorida.Só não permita que ela se aproprie de você e se torne maior que você! Boa sorte numa jornada de cura: ela existe!


    
        
Parece que nos dias de hoje vem se formando uma lista 'top ten' de transtornos que, além (e pior) de não saírem das lives, das redes sociais em geral, proliferam, de verdade, enquanto Sofrimento Psíquico Real nas pessoas de carne e osso.E é, mesmo uma luta diária contra pensamentos intrusos de mal estar físico, arritmias cardíacas, formigamentos, dores no peito, falta de ar, enfim, a certeza da morte iminente. Talvez poucos leitores parem para avaliar a quantidade enorme de energia psíquica e física que uma crise dessas consome; e não raro ocorre mais de uma vez ao dia. Desneces...

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os (indesejáveis) transtornos: Ansiedade

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Sobre-onde-e-quando-e-o-seu-lugar/5f414257dbc73038da5014cc" alt=""> </figure></div>Cada vez mais comum nessa nossa sociedade de solitários é, aos poucos, quando nos achamos sortudos de termos encontrado alguém com quem compartilhar a vida ou momentos dela, irmos fazendo concessões, nos adaptando à maneira desse alguém ser, àquilo que sorrateiramente vai nos indicando que esperaria de nós. Afinal, é alguém que mitiga essa solidão que muitos de nós conhece bem. Até certo ponto OK. Relação é 'de 2', vamos lá...Ocorre, porém, que como é 'de 2', quando um não quer mais, vai embora e até certo ponto...OK. Acontece: amigos, amores são muitas vezes transitórios. Sabemos disso. O que não parece ajudar muito na 'cratera' que se abre dentro de nós quase sempre. Quando, principalmente?Qundo ao longo dessa relação fizemos tantas concessões, nos afastamos tanto de quem éramos que ficamos tentados (e ás vezes fazemos) a pedir que o Outro volte para a relação, para 'tampar' a cratera. O que, sabemos, não funciona.Fazer o quê, tanta dor...Sugestão trabalhosa mas quase certeira: mudar de pedido: em vez de pedir ao Outro, peça a você. Se peça de volta. Peça de volta a si mesmo quem você foi e deixou de ser por conta desse Outro, ou melhor, do quanto se afastou de você por ele. (Re)encontre em você o espaço que já não te cabe mais na vida do Outro. Dá trabalho, mas é impagável o conforto que você vai voltar a sentir com a 'antiga você'. Nada demais: você mesma(o).


    
        
Cada vez mais comum nessa nossa sociedade de solitários é, aos poucos, quando nos achamos sortudos de termos encontrado alguém com quem compartilhar a vida ou momentos dela, irmos fazendo concessões, nos adaptando à maneira desse alguém ser, àquilo que sorrateiramente vai nos indicando que esperaria de nós. Afinal, é alguém que mitiga essa solidão que muitos de nós conhece bem. Até certo ponto OK. Relação é 'de 2', vamos lá...Ocorre, porém, que como é 'de 2', quando um não quer mais, vai embora e até certo ponto...OK. Acontece: amigos, amores são muitas vezes transitórios. Sabem...

sobre-onde-e-quando-e-o-seu-lugar

Sobre onde (e quando) é o seu lugar

<img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Os-limites-do-Perdao/5f3e8d327fe35c13e81a333a" alt="" style="letter-spacing: 0.1px;">Todos cometemos erros, magoamos pessoas, enfim,tropeçamos. E o mais comum é que esses tropeços nos produzam culpa e a necessidade de sermos perdoados, des-culpados a fim de nos livrarmos dessa horrível sensação que é a culpa.A maioria das religiões nos ensina que algum ritual, como 'rezar 10 Pai Nossos e 10 Ave Marias' restabelece o equilíbrio concedendo-nos o perdão e livrando-nos do Mal. Utilizamos então essa estratégia (sincera) com pessoas: produzindo um mal, não necessáriamente rezando, mas pedindo perdão, des-culpas. As pessoas têm, sim, a possibilidade, a generosidade, a empatia necessárias para compreender nosso tropeço e nos des-culpar, perdoar.O que precisa ficar claro é que esse perdão, essas des-culpas não restabelecem o equilíbrio anterior. O perdão, como o prato acima quebrado, pode até ser restaurado, voltar a ser funcional, as relações também podem seguir funcionando, e bem. Mas nem o prato será um prato intacto, embora funcional, nem as relações podem seguir mantendo sempre o frescor de antes de serem 'arranhadas'. A maturidade nos brinda, via de regra, com a possibilidade de perdoar. Só não devemos negligenciar nossos impulsos magoando pessoas porque mesmo as mais maduras e generosas têm um limite na sua resiliência a agressões.Penso, então, que a prerrogativa do pedido de perdão deve ser usada com a maior parcimônia possível.

Todos cometemos erros, magoamos pessoas, enfim,tropeçamos. E o mais comum é que esses tropeços nos produzam culpa e a necessidade de sermos perdoados, des-culpados a fim de nos livrarmos dessa horrível sensação que é a culpa.A maioria das religiões nos ensina que algum ritual, como 'rezar 10 Pai Nossos e 10 Ave Marias' restabelece o equilíbrio concedendo-nos o perdão e livrando-nos do Mal. Utilizamos então essa estratégia (sincera) com pessoas: produzindo um mal, não necessáriamente rezando, mas pedindo perdão, des-culpas. As pessoas têm, sim, a possibilidade, a generosidade, a empatia necessá...

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Os limites do Perdão

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Aqui-de-novo-em-frente-ao-espelho/5f3c215f1cdcb04f3d3d7804" alt=""> </figure></div>Publiquei há poucos dias um texto que faz também referência ao espelho. Será o espelho um objeto de magia, que nos atrai como um imã, um tema recorrente? Tudo indica que sim. Por quê será?Até onde nossa memória alcança acho que tod@s sabemos que é quase impossível passar por um espelho sem dar "uma conferida" na imagem.Qual imagem? a nossa! Mas por quê? Estamos bem, não estamos, engordamos, emagrecemos, a roupa está OK, e por aí vai...Na verdade, talvez nem todos saibam que o espelho nos 'aprisiona' desde mais ou menos os seis meses de idade. Quando a imagem que lá identificamos nos intriga, começamos a perceber que a controlamos, mas então...somos nós! Bem, sim e não. Porque o que o bebê vê no espelho é uma imagem inteira, completa, ele por fora! ocorre, porém que aos seis mese não é assim que nos percebemos por dentro. A essa altura ainda não temos a percepção ( e, gravem isso: talvez nunca tenhamos) dessa 'coisa' inteira que aparece lá. No espelho! Será um engodo?Qual sou eu?E assim tendemos a passar o resto de nossas vidas: tentando ajustar o 'meu eu' ao 'do espelho'. Tarefa ingrata e nunca atingida. Não parece por acaso que essa simpática figurinha de um coração(nossas emoções) esteja aí em cima tão empenhado em se reproduzir na tela através de... um espelho!&nbsp;Bem, esse caminho parece fadado ao fracasso. Mas dá para ser feliz sem que a sua imagem esteja ajustada à do espelho, ou sem buscar sempre isso? Penso que sim: quando, durante um percurso de amadurecimento, auto conhecimento, podemos começar a entender e, mais do que entender, a vivenciar uma espécie de liberdade dos padrões externos, aqui no caso ditados pelo espelho. E não se engane; o espelho, esse aí de cima, não é o único ditador de padrões de imagem e comportamento. Se voê observar com cuidado vai encontrar váris figuras pela vida, que têm funcionado como espelhos para você.&nbsp;Descolar-se dessas figuras, enquanto espelhos, é libertador!


    
        
Publiquei há poucos dias um texto que faz também referência ao espelho. Será o espelho um objeto de magia, que nos atrai como um imã, um tema recorrente? Tudo indica que sim. Por quê será?Até onde nossa memória alcança acho que tod@s sabemos que é quase impossível passar por um espelho sem dar "uma conferida" na imagem.Qual imagem? a nossa! Mas por quê? Estamos bem, não estamos, engordamos, emagrecemos, a roupa está OK, e por aí vai...Na verdade, talvez nem todos saibam que o espelho nos 'aprisiona' desde mais ou menos os seis meses de idade. Quando a imagem que lá identificamos...

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Aqui de novo, em frente ao espelho

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Um-Medo-por-Vez/5f3c17397fed1c4f36e7c27d" alt=""> </figure></div>Nesses tempos de tantas restrições não é incomum nos encontrarmos assolados por medos, reais ou irreais, que vão se acumulando quando temos tão poucas alternativas de escape para lidar com eles. "Normal"... Só que não...Não é normal vivermos assolados por medos, paralisados diante das atividades mais banais da vida.Como não é Normal deixar que eles se acumulem e nos engulam.Então...? A boa e velha estratégia de "um passo de cada vez, um dia de cada vez" pode, nesse momento, ser uma saída. Que tal fazer aquele caminho:- identificar os medos,- priorizá-los (quais parecem mais terríveis),- pegar o primeiro em suas mãos, olhar firme para ele,- e iniciar o trabalho com ele; só com ele;- ...difícil...pode ser, mas ao insistir na lida com ele você começa a perceber que ele vai se encolhendo, afastando...NOSSA!- aí, pessoal, ao eleger o segundo, o caminho não tem mais volta!A certeza que vai se construindo é que você começa a ter clareza de QUEM É QUE MANDA: Você manda!!!


    
        
Nesses tempos de tantas restrições não é incomum nos encontrarmos assolados por medos, reais ou irreais, que vão se acumulando quando temos tão poucas alternativas de escape para lidar com eles. "Normal"... Só que não...Não é normal vivermos assolados por medos, paralisados diante das atividades mais banais da vida.Como não é Normal deixar que eles se acumulem e nos engulam.Então...? A boa e velha estratégia de "um passo de cada vez, um dia de cada vez" pode, nesse momento, ser uma saída. Que tal fazer aquele caminho:- identificar os medos,- priorizá-los (quais parecem mais terr...

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Um Medo por Vez

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Exposicao-o-medo-de-ser-julgado/5f2c1e609f43be2b06b04cf7" alt=""> </figure></div>Quantas vezes nos deparamos, no consultório ou fora dele, com o sofrimento de excelentes profissionais (ou alunos), que por força da posição que ocupam, têm que fazer apresentações em público e...simplesmente congelam diante da possibilidade?Claro que sabemos que isso nada tem a ver com o domínio do tema, mas então, o quê? O medo do julgamento do 'Outro'. É como se essas pessoas tivessem a certeza de que estão ali para serem julgadas, avaliadas, e o pior, que esperam dele uma perfeição insana. E lá se vai, inclusive, o que de melhor essa exposição poderia ter: a espontaneidade, a leveza de ser Humana, com falhas, tropeços, enganos engraçados, enfim...imaginam-se como um produto acabado e editado, ao qual o 'Outro' só tem que assistir! Que sem graça!Brincadeiras à parte, sabemos que isso dói, produz sofrimento.Mas no momento em que começamos a nos conhecer melhor, nos apropriarmos de nós mesmos, podemos começar a cometer falhas, continuarmos brilhantes e...usufruir do Poder de Falhar!Isso faz sentido para você, ou alguém que você conhece?


    
        
Quantas vezes nos deparamos, no consultório ou fora dele, com o sofrimento de excelentes profissionais (ou alunos), que por força da posição que ocupam, têm que fazer apresentações em público e...simplesmente congelam diante da possibilidade?Claro que sabemos que isso nada tem a ver com o domínio do tema, mas então, o quê? O medo do julgamento do 'Outro'. É como se essas pessoas tivessem a certeza de que estão ali para serem julgadas, avaliadas, e o pior, que esperam dele uma perfeição insana. E lá se vai, inclusive, o que de melhor essa exposição poderia ter: a espontaneidade, ...

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Exposição: o medo de ser julgado

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Sobre-a-Liberdade-Irrevogavel/5f24747400053c389594c805" alt=""> </figure></div>O poder da libertação interior parece incomensurável! Difícil mesmo de avaliar e muitas vezes confundido com clichês.Mas pensando, por exemplo, no grande líder Mandela, preso por décadas em presídios inóspitos, seria de nos perguntarmos: por quê alguém como ele passa por tais adversidades, sobrevive, se fortalece, e outros não... A saúde dele não era grande coisa, então, o Q nos mantém vivos? A Liberdade Interior conquistada, aquela Q uma vez conosco, é um bem inalienável!Penso que se tem alguma coisa libertadora é a conquista da Liberdade Interior: o poder, do conhecimento que organiza o caos, da imaginação, que atravessa muralhas. Sim, penso que isso é se apropriar da liberdade interior! Mas penso também que ela não nasce conosco. Investir na sua conquista é de inestimável valor! Investimento nota 1000!!!


    
        
O poder da libertação interior parece incomensurável! Difícil mesmo de avaliar e muitas vezes confundido com clichês.Mas pensando, por exemplo, no grande líder Mandela, preso por décadas em presídios inóspitos, seria de nos perguntarmos: por quê alguém como ele passa por tais adversidades, sobrevive, se fortalece, e outros não... A saúde dele não era grande coisa, então, o Q nos mantém vivos? A Liberdade Interior conquistada, aquela Q uma vez conosco, é um bem inalienável!Penso que se tem alguma coisa libertadora é a conquista da Liberdade Interior: o poder, do conhecimento que ...

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Sobre a Liberdade Irrevogável

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Sobre-Atendimento-e-Espelho-/5f247436f658ce58ed166c44" alt=""> </figure></div>Muitas vezes, atendendo os pacientes, nos descobrimos conversando com nós mesmos, vemos em seus olhos os nossos reflexos, e apontar para eles pode se parecer com apontar para nós. Então por alguns lapsos de segundo o julgamento congela e o aprendizado tem lugar, a unidade, tem lugar. Como diria José Saramago, espelho e fantasias, dúvidas, pontos cegos em nós mesmos são coisas muito semelhantes, como nossa imagem diante de um espelho.O terapeuta tem, sim, o saber específico e o manejo do tratamento. Mas não está imune às angústias e dúvidas da condição humana. Sandra Maia


    
        
Muitas vezes, atendendo os pacientes, nos descobrimos conversando com nós mesmos, vemos em seus olhos os nossos reflexos, e apontar para eles pode se parecer com apontar para nós. Então por alguns lapsos de segundo o julgamento congela e o aprendizado tem lugar, a unidade, tem lugar. Como diria José Saramago, espelho e fantasias, dúvidas, pontos cegos em nós mesmos são coisas muito semelhantes, como nossa imagem diante de um espelho.O terapeuta tem, sim, o saber específico e o manejo do tratamento. Mas não está imune às angústias e dúvidas da condição humana.                  Sa...

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Sobre Atendimento e Espelho


<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Sua-Melhor-Versao/5f21fb268591c71d9a336992" alt=""> </figure></div>Sabe a cópia, seja do que fôr, é sempre pior do que o original. Seja o seu original, nunca uma cópia de "qualquer coisa".Penso que não há conquista maior do que descobrir e desempenhar a sua melhor versão! Você talvez se surpreenda com a leveza que isso pode te trazer, além da admiração do outro pela sua autenticidade.Vale muito a pena investir nisso!...


    
        
Sabe  a cópia, seja do que fôr, é sempre pior do que o original. Seja o seu original, nunca uma cópia de "qualquer coisa".Penso que não há conquista maior do que descobrir e desempenhar a sua melhor versão! Você talvez se surpreenda com a leveza que isso pode te trazer, além da admiração do outro pela sua autenticidade.Vale muito a pena investir nisso!......

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Sua Melhor Versão

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/-Terapia-e-Pandemia/5f20a91b33f6c564fbd219a0" alt=""> </figure></div>Novos tempos, novo normal, novas configurações da terapia: online, além da presencial. Alguns pacientes , de início, tiveram alguma resistência, alguns interromperam, mas como acabamos nos habitando a quase tudo, muitos estão de volta. E agora <a href="http://tb.com" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tb.com</a> a possibilidade do atendimento presencial! 1a entrevista gratuita online. Agende a sua!


    
        
Novos tempos, novo normal, novas configurações da terapia: online, além da presencial. Alguns pacientes , de início, tiveram alguma resistência, alguns interromperam, mas como acabamos nos habitando a quase tudo, muitos estão de volta. E agora tb.com a possibilidade do atendimento presencial! 1a entrevista gratuita online. Agende a sua!...

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Terapia e Pandemia

<div class="medium-insert-images"><figure contenteditable="false"> <img src="https://d1q6phtppgedk4.cloudfront.net/universe/posts/57c45a45dd942b355c91bc86/5ede4b4bbc0f446e9a18c99a/Mudar-sim-desistir-jamais/5f1f57b1b74d3664dc550ad6" alt=""> </figure></div>Nunca desista de você e nem do que te é caro.Uma vez um paciente difícil, desagradável mesmo, me intrigava, porque mesmo não tendo uma evolução relevante (quem sou eu, sei agora, para saber o que era relevante para ele...), não interrompia a terapia. Um dia chegou à sessão, estava bem estabilizado dentro do possível e me disse: "dra, vim me despedir......O que mais quero lhe agradecer é não ter desistido de mim. Todos já haviam desistido"Ainda bem que a sessão foi breve, porque precisei de uns 15 minutos.pra me recompor.


    
        
Nunca desista de você e nem do que te é caro.Uma vez um paciente difícil, desagradável mesmo, me intrigava, porque mesmo não tendo uma evolução relevante (quem sou eu, sei agora, para saber o que era relevante para ele...), não interrompia a terapia. Um dia chegou à sessão, estava bem estabilizado dentro do possível e me disse: "dra, vim me despedir......O que mais quero lhe agradecer é não ter desistido de mim. Todos já haviam desistido"Ainda bem que a sessão foi breve, porque precisei de uns 15 minutos.pra me recompor....

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Mudar sim, desistir jamais!

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As habilidades cognitivas são um conjunto de habilidades usadas pelo nosso cérebro que torna possível o ato de pensar, aprender e lembrar, dentre outras. Ela nos permite processar a grande quantidade de informações que recebemos todos os dias. Uma baixa habilidade cognitiva faz com que o processamento de informações seja mais difícil e lento. Esta é a razão pela qual a estimulação cognitiva é tão importante , pois permite que você treine suas habilidades cognitivas. Através da plasticidade cerebral ou neuroplasticidade, a estimulação cognitiva e / ou treino cerebral ajuda a reestruturar o cérebro para que este possa funcionar melhor, ajudando a prevenir o delínio natural das habilidades cognitivas à medida que envelhecemos.

As habilidades cognitivas são um conjunto de habilidades usadas pelo nosso cérebro que torna possível o ato de pensar, aprender  e lembrar,  dentre outras.  Ela nos permite processar a grande quantidade de informações que recebemos todos os dias.  Uma baixa habilidade cognitiva faz com  que o processamento de informações seja mais difícil e lento.  Esta é a razão pela qual a estimulação cognitiva é tão importante , pois permite que você treine suas habilidades cognitivas. Através da plasticidade cerebral ou neuroplasticidade, a estimulação cognitiva e / ou treino cerebral ajuda a reestruturar o cé...

Darcy Diniz

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Rua Ouro Fino

Habilidades Cognitivas o que são?

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Existem diferentes reflexões não só, “o por que ir”, mas também o “para que serve”. Por muito tempo e acredito que até hoje, em alguns lugares e para algumas pessoas, a terapia está vinculada a vários tipos de preconceitos, estigmas, etc. Contudo, estar em terapia é um processo muito importante no que tange nossa saúde mental, nosso bem-estar e qualidade de vida. Em vista disso, tão relevante é o cuidado com o corpo, deve ser o psíquico e não se engane, ambos se influenciam. Ir a terapia não precisa ser somente quando temos um problema ou quando o problema já se tornou tão grande que você não consegue dar conta sozinho (a), pode-se procurar a terapia também&nbsp;para melhorar o que já se tem, assim, fazer terapia é a possibilidade deflorescimento, de descobrimento e de cuidado.Psicóloga Maria Eduarda de Freitas -&nbsp;CRP 04/50825

Existem diferentes reflexões não só, “o por que ir”, mas também o “para que serve”.  Por muito tempo e acredito que até hoje, em alguns lugares e para algumas pessoas, a terapia está vinculada a vários tipos de preconceitos, estigmas, etc.  Contudo, estar em terapia é um processo muito importante no que tange nossa saúde mental, nosso bem-estar e qualidade de vida.  Em vista disso, tão relevante é o cuidado com o corpo, deve ser o psíquico e não se engane, ambos se influenciam.  Ir a terapia não precisa ser somente quando temos um problema ou quando o problema já se tornou tão grande que você não...

Maria Eduarda  Teodoro Ponciano de Freitas

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POR QUE IR À TERAPIA?

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As doenças psicossomáticas tem origem psicológica, ou seja, são de origem emocional ou psiquiátricas que afetam o bom funcionamento do organismo. Essas doenças também são conhecidas como somatização ou transtorno somatoforme.As emoções são capazes de alterar elementos químicos e diminuir a capacidade imunológica e assim deixar o indivíduo mais susceptível a doenças.O desencadeamento dessas doenças ocorre por diversas questões, mas sobretudo a traumas e estresse, que podem impedir a liberação de substâncias importantes na regulação do corpo.Outras questões que podem ser ligadas ao desenvolvimento das doenças psicossomáticas são a depressão, o desgaste profissional, trauma infantil e violência psicológica, como bullying, fobias, a ansiedade, a tristeza, raiva, angústia, medo ou desejo de vingança e o luto.Outras situações que podem estar associadas com a doença psicossomática, e gerar um desequilíbrio emocional, incluem desajustes conjugais ou familiares, o alcoolismo e o uso de drogas, o desemprego ou a troca constante de emprego ou ainda um local de trabalho estressante, com um chefe ruim, e rotina puxada e as dívidas.Algumas das doenças, que são comuns na população em geral, e algumas causadas por agentes externos, mas nesses pacientes ocorrem com maior frequência, são as Gripes e resfriados constantes, enxaquecas, quadros de herpes, que normalmente aparecem quando ocorre a queda da defesa imunológica e nesses casos é em decorrência de questões emocionais, alergias diversas e diarreias.SintomasOs sintomas são variados e podem ocorrer em basicamente todo os locais do corpo e simular diferentes doenças. Os mais comuns são dores generalizadas, machas e bolhas na pele, coceira e formigamentos, diarreia ou constipação, falta de ar e sensação de sufocamento, sensação de nó na garganta, boca seca, tremores, tensões musculares, sensação de dor no peito, dor e dificuldade para urinar, problemas de fertilidade, alterações do ciclo menstrual e diminuição da libido, crises de enxaqueca, alterações na visão e no equilíbrio, fraqueza, desanimo e irritabilidade.Como mencionado, esses mesmos sintomas podem ser encontrados em diferentes patologias e a diferenciação é feita pelo fato de não serem evidenciados em exames confirmatórios e não poderem ser explicados por nenhuma alteração orgânica.DiagnósticoO diagnóstico é muitas vezes é difícil e demorado, pois são necessários exames que confirmem que não existe uma desordem no organismo e posteriormente é realizado o encaminhamento para uma psiquiatra. No entanto, outras especialidades medicas também podem sugerir as doenças, através dos exames físicos e laboratoriais, que não apresentam alterações.TratamentoO tratamento é baseado no alivio dos sintomas, com medicações analgésicas, anti-inflamatórios e outros, no entanto, essas medicações só irão auxiliar no alivio dos sintomas, sem tratar a verdadeira causa da doença.Por ser tratar de doenças ligadas ao psicológico, o tratamento é baseado no controle das emoções. O apoio psicológico e alguns antidepressivos são indicados como a sertralina ou fluoxetina, e ansiolíticos, como clonazepam, para auxiliar no controle da ansiedade, ajudando a acalmar as emoções e sessões de psicoterapia são importantes para ajudar na resolução de conflitos internos.Existem ainda algumas medidas que o próprio paciente pode tomar e que auxiliam no controle das emoções como beber chás calmantes, por exemplo de camomila, mudança no estilo de vida, fazer exercícios físicos como caminhada, pilates, yoga entre outros que auxiliam na liberação de hormônios e controlam o estresse.Na maioria dos casos, a orientação é buscar apoio profissional por meio de terapias para reabilitação mental a fim de evitar a evolução para quadros mais graves.O tratamento dessas doenças é um grande desafio para os profissionais que atuam com a saúde mental e tentam minimizar o impacto desses desequilíbrios nos pacientes.Aline Oliveira Silva

As doenças psicossomáticas tem origem psicológica, ou seja, são de origem emocional ou psiquiátricas que afetam o bom funcionamento do organismo.  Essas doenças também são conhecidas como somatização ou transtorno somatoforme. As emoções são capazes de alterar elementos químicos e diminuir a capacidade imunológica e assim deixar o indivíduo mais susceptível a doenças. O desencadeamento dessas doenças ocorre por diversas questões, mas sobretudo a traumas e estresse, que podem impedir a liberação de substâncias importantes na regulação do corpo. Outras questões que podem ser ligadas ao desenvolvimen...

Maria Aparecida Oliveira Nascimento

doencas-psicossomaticas

Rua Afonso Aferri

Doenças psicossomáticas

Afinal, a maioria das coisas depende muito mais da maneira como as encaramos, e não de como são em si. Vale muito mais a pena viver as pequeninas coisas com sentido, do que as maiores, sem sentido algum."C. G. JungO Ser Integral ocorre na Congruência de Psique, Corpo e Alma. Thelma Torres

Afinal, a maioria das coisas depende muito mais da maneira como as encaramos, e não de como são em si.  Vale muito mais a pena viver as pequeninas coisas com sentido, do que as maiores, sem sentido algum. "C.  G.  Jung O  Ser  Integral ocorre na  Congruência de  Psique,  Corpo e  Alma. Thelma  Torres...

Thelma Lopes Torres

reflexoes--psicologia-analitica

200 metros da estação Santana do Metro 

Reflexões : Psicologia Analítica.

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fernanda luto.jpg

Para cada dez mulheres que engravidam, pelo menos duas se tornam “mães invisíveis” e passam pela dor do luto materno. Elas não irão às festas na escola, não receberão presentes e não vão sentar à mesa do café de Dia das Mães da firma.Algumas se tornam invisíveis logo nas primeiras semanas após a gravidez, às vezes não chegam sequer a serem “vistas” mães, por aqueles que estão mais próximos.Outras botam barriga, montam quarto, fazem book, enxoval de roupas, planos e sonhos.Ah! Além do beta positivo ou do filete com duas listinhas vermelhas, ainda colecionam exames, batidas de coração, registros 3 e 4d, fotos e mais fotos no rolo da câmera, no feed…Ou até tem um perfil que “prove” a sua maternidade.Essas mães tiveram que se despedir de seus filhos precocemente, muitas não escutaram seu choro, ou puderam amamentar, ou puderam permitir que eles adormecessem em seu colo.Em algum momento da gestação – primeira semana, primeiro mês, quadragésima semana, ou mesmo logo que eles vieram ao mundo – experimentaram o trágico encontro da vida com a morte. E assim, tiveram que se despedir de seus bebês.De repente, tudo vira pó, conto de fadas, tragédia, delírio, ou como elas costumam ouvir não raras vezes: algo a ser superado.Superado, esquecido, deixado para trás.Logo que a perda acontece, elas ainda recebem luz e nome. Essa luz mostra um corpo que sangra, às vezes cortado. Outras com seios que choram a ausência do bebê, ou que não puderam chorar: foram enfaixados, escondidos. Lágrimas em forma de leite materno contidas, negadas, silenciadas.Não muito depois, vem o anonimato, a sombra, a invisibilidade. Quanto tempo?Às vezes 7 ou 15 dias depois – tempo de uma licença médica em casos de abortamento. Outras, até 4 meses – duração da licença maternidade que uma mulher tem o direito de gozar, em caso de bebê natimorto a partir de 22 semanas.Na sua volta, as pessoas evitam tocar no assunto.Essa estranha e equivocada forma de poupar a mulher – que já sofreu tanto – fala muito mais do quanto não sabemos lidar com esse inusitado e inédito encontro da gravidez com a morte. E essa mulher/mãe chora, soluça, geme, se esconde: no banheiro, à noite em seu travesseiro, na rotina, nas urgências.Ela experimenta culpa de diferentes formas e motivos: pela perda, por não ter sido “capaz” de levar a gravidez ao fim, por não conseguir seguir com a vida, por seguir com a vida – e isso significar perder mais uma vez seu filho.Algumas conseguem se reconhecer em outras e nesse encontro, compartilham segredos e dores.Reúnem-se. Grupos virtuais, grupos terapêuticos, curtidas, falas de apoio na rede social em perfis que acolhem essas mães.Elas sentem como se tivessem entrado para um tipo de sociedade secreta, onde podem se sentir vistas, reconhecidas e acolhidas. Falar do amor, da dor, da saudade que as-invade, sempre e todos os dias desde que seus filhos partiram e elas “deixaram de serem mães”.Há perguntas importantes que podem nos ajudar a seguir com a reflexão: Quando uma mulher se torna mãe? O que define? Qual o contorno? Receber teste positivo? Ouvir o coração bater? Comprar a primeira roupinha? Sentir mexer no ventre? Parir? Pegar no colo? Amamentar? Ah, sim, ter a certidão da adoção?E eu até arrisco seguir provocando, cutucando mais um pouquinho: Alguém deixa de ser mãe?Você aí, com seu bebê no colo, ou acariciando agora sua barriga, ou ouvindo o filho chamar no cômodo ao lado, consegue imaginar que na ausência do seu filho você deixe de ser mãe?Consegue imaginar, na ausência dele que você deixe de sentir todo esse amor, ou todas as consequências das transformações que a maternidade trouxe para a sua vida?O limite é fluido, e particular. O filho começa a ser gerado, de alguma forma, muito antes até mesmo da concepção, e não há diferença para filhos planejados ou não.E ai, no instante que essa gravidez é desvelada, um mundo se abre. Um mundo de possibilidades e desafios, e sonhos e vida. Uma transformação psíquica avassaladora se desencadeia naquela mulher.E o tempo é só um detalhe. Um mero registro num calendário que não mede nunca o tamanho do amor, ou do quanto essa mulher se entende, ou se sente mãe.Então, o que quer uma mulher que perdeu o seu bebê durante a gravidez, ou logo após o parto? O que pode de alguma forma aquecer seu coração? Aplacar o vazio? Restaurar o buraco aberto no peito?Ela só quer continuar sendo mãe. Quer poder lembrar-se de seu filho. Falar dele. Falar do que sentiu enquanto eles estavam juntos no tempo que puderam compartilhar a vida. Ela quer poder falar o nome dele sem que as pessoas se sintam constrangidas.Uma mãe só quer que seu filho possa existir. Mesmo na dor do luto materno, no vazio, na ausência.E assim, ela quer encontrar outro espaço para ele nos planos que ela fez. Ela quer que ele continue tendo lugar. Um lugar diferente que fala de dor, despedida, morte, amor e do recomeço.E um dia ela, sem vergonha, com saudades, nunca mais inteira.Mas integrada em sua perda, poder ser vista e reconhecida por si, pelos outros:Mãe.Texto Publicado em:&nbsp;<a href="https://www.justrealmoms.com.br/maes-invisiveis-a-dor-do-luto-materno/" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="letter-spacing: 0.1px;">https://www.justrealmoms.com.br/maes-invisiveis-a-dor-do-luto-materno/</a>

Para cada dez mulheres que engravidam, pelo menos duas se tornam “mães invisíveis” e passam pela dor do luto materno.  Elas não irão às festas na escola, não receberão presentes e não vão sentar à mesa do café de  Dia das  Mães da firma. Algumas se tornam invisíveis logo nas primeiras semanas após a gravidez, às vezes não chegam sequer a serem “vistas” mães, por aqueles que estão mais próximos. Outras botam barriga, montam quarto, fazem book, enxoval de roupas, planos e sonhos. Ah!  Além do beta positivo ou do filete com duas listinhas vermelhas, ainda colecionam exames, batidas d...

Fernanda Machado Maciel

luto-materno-maes-invisiveis

Luto Materno: Mães Invisíveis

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Todos nós navegamos no eixo passado, presente e futuro e este eixo pode ser determinante para nosso sucesso. Em relação ao passado, este pode nos trazer boas ou más lembranças, dependendo de como percebemos os fatos ocorridos e os sentimentos gerados de esperança ou desesperança. Nossa memória do passado e seus sentimentos gerados, influencia nosso presente e futuro.Ao acessar nossas memórias, que tenham dor e sofrimento podemos nos questionar o porquê ocorreu, o porquê nos sentimos desta forma e o que podemos aprender com este passado, produzindo transformações e esperanças para o presente. Ao nos permitirmos perceber as vitórias, vibramos com elas, e isto afetará positivamente nosso comportamento no presente e no futuro. Por outro lado, ao lembrar do passado podemos nos sentir vítimas, não aprender nada com ele, não perceber as vitórias e focar apenas no lado negativo da dor. Se isto acontecer nosso presente será cheio de desconfiança e desesperança, afetando nossa percepção e nosso comportamento no momento presente.O presente por sua vez ocorre no aqui-agora em microssegundos que rapidamente e sem nos darmos conta, se torna passado. O presente não tem memória, apenas ações e comportamentos, que são o único contato que temos com ele, podendo também ser positivos ou negativos pelas consequências que gera para nós e para o outro. Por sua vez, o futuro começa com a nossa imagem mental do que queremos ou não que aconteça, ou seja começa com nossa visão. Esta visão assim como a memória ou comportamento, pode ser positiva ou negativa. Podemos ter uma visão positiva e inspiradora sobre o futuro ou negativa e desmotivadora.Assim, enquanto passado é memória, o presente é ação e o futuro é visão.Se, queremos viver o presente em sua plenitude, precisamos fazer uso correto do passado e do futuro.As reflexões abaixo poderão ajudar a identificar suas questões mais emergentes e se você se propor a mudar, deve começar a ressignificar o passado e mudar sua visão de futuro.Onde está o seu foco? No passado, no presente ou no futuro? Como você observa seu passado? De forma positiva ou negativa? Sente culpa? Raiva? O que você tem aprendido com seu passado?Que resultados você vem obtendo com suas ações no presente?Como você imagina seu futuro? Produzindo imagens positivas ou negativas? Ela te assusta ou estimula?Boas reflexões!

Todos nós navegamos no eixo passado, presente e futuro e este eixo pode ser determinante para nosso sucesso. Em relação ao passado, este pode nos trazer boas ou más lembranças, dependendo de como percebemos os fatos ocorridos e os sentimentos gerados de esperança ou desesperança.  Nossa memória do passado e seus sentimentos gerados, influencia nosso presente e futuro. Ao acessar nossas memórias, que tenham dor e sofrimento podemos nos questionar o porquê ocorreu, o porquê nos sentimos desta forma e o que podemos aprender com este passado, produzindo transformações e esperanças para o presente.  Ao...

Neusa Léo Koberstein

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Qual o seu foco? No presente, passado ou futuro?

Os pais dão apoio e segurança para enfrentarmos o mundo e nos tornamos independentes,Crescemos com esse referencial e nos acostumamos à ideia &nbsp;de que eles sempre estarão prontos para nos ajudar.Mas, com o aumento da expectativa de vida, cedo ou tarde essa situação se inverterá.Em uma relação entre pais e filhos, os espaços de ambos devem ser respeitados.É importante detectar até onde o idoso está realmente precisando de ajuda,ou se é o filho que está angustiado.Muitas pessoas vivem sozinhas e bem até &nbsp;o fim da vida.O cuidado excessivo também é um erro.A superproteção adoece e envelhece o outro.

Os pais dão apoio e segurança para enfrentarmos o mundo e nos tornamos independentes, Crescemos com esse referencial e nos acostumamos à ideia &nbsp;de que eles sempre estarão prontos para nos ajudar. Mas, com o aumento da expectativa de vida, cedo ou tarde essa situação se inverterá. Em uma relação entre pais e filhos, os espaços de ambos devem ser respeitados. É importante detectar até onde o idoso está realmente precisando de ajuda,ou se é o filho que está angustiado. Muitas pessoas vivem sozinhas e bem até &nbsp;o fim da vida. O cuidado excessivo também é um erro. A superproteção adoece e envelhe...

Elza Barros

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Rua Anita Garibaldi

Nossos pais estão envelhecendo, e agora?

O Modelo Transteórico de Mudança de James Prochaska foi desenvolvida em 1979 e, após passar dos anos e diversas leitura e (re)flexões, continua a ser consolidado como um importante modelo teórico e de estratégia de mudança de comportamento no âmbito da saúde e prevenção de doenças. Este modelo descreve e explica as diferentes etapas que são comuns à maioria dos processos de mudança de comportamento das pessoas. Além disso, proporciona as ações de compreender, medir e intervir na modificação do comportamento.	Este modelo está fundamento na concepção de que a alteração do comportamento acontece ao longo de um processo temporal, no qual existem diferentes estágios experimentados por cada indivíduo. Ao todo, em uma perspectiva de linearidade, são cinco estágios pelos quais as pessoas que experimentam o processo de mudança de comportamento vivem: Pré-Contemplação, Contemplação, Preparação, Ação e Manutenção.	No estágio da Pré-contemplação, os indivíduos não estão convencidos de que necessitam mudar. Ou seja, eles acreditam que não há uma razão específica que justifique um processo de mudança de comportamento e, assim, não estão dispostos a realizar nenhum tipo de ação ou preparação para qualquer movimento. Este tipo de atitude acontece ainda que as pessoas ao seu redor percebam um eventual problema e alertem o indivíduo sobre isso.Já na fase de Contemplação, os sujeitos são capazes de reconhecer a existência de um problema, de uma situação que se configura como uma necessidade de mudança, e começam a considerar a possibilidade de modifica-lo, ainda que, neste momento, não sejam capazes de realizar ação para isso. Neste estágio, apesar de considerarem seriamente o processo de mudança de comportamento, as pessoas ainda ponderam os aspectos positivos e negativos envolvidos. No terceiro estágio, o da Preparação, as pessoas estabelecem um compromisso, bem como planos para modificar o comportamento em um curto espaço de tempo. Na fase da Ação, os indivíduos realizam medidas eficazes para alterar o comportamento e ambiente com vistas à solução do problema originário. Quando colocam em prática o novo hábito. O estágio da Manutenção é marcado pela consolidação dos ganhos obtidos durante a ação, adotando estratégia para evitar uma recaída e o retorno ao início do processo, ou o lapso, ainda que estes dois fenômenos seja esperados e normais dentro do processo de mudança de comportamento.A vivência e experimentação deste processo nem sempre é linear. Na maioria das vezes, a mudança de comportamento acontece em um “modo espiral”, onde se alternam as tentativas de mudanças com as recaídas/lapso antes de progredir ao estágio de manutenção. Estes movimentos estão relacionados aos resultados das intervenções e, também, com as alterações do comportamento no longo prazo.	Ao propor a intervenção e reflexão dos processos de mudança e monitoramento do comportamento nos moldes do Modelo Transteórico de Mudança não se pode pensar o sujeito isoladamente. Cada indivíduo é detentor de desejos, de motivações, de habilidades, de potencialidades, de angústias, de dificuldades, de frustrações, de ansiedades e de dores que são tão específicas quanto sua própria intimidade.	É preciso compreendê-lo percorrendo o espiral ascendente da mudança de comportamento envolvido por um sistema que o influencia e, ao mesmo tempo, é influenciado por ele. É neste contexto que o Pensamento Sistêmico contribui para a qualificação da proposta de intervenção. A ampliação do foco de observação dos fenômenos que envolvem as relações – sejam elas entre pessoas, ou entre pessoas e ambientes, a observação dos fenômenos enquanto sistemas em constante mudança e a ideia de que as partes que compõem estes fenômenos e sistemas sofrem influências entre si fundamentam os pressupostos de complexidade, instabilidade e intersubjetividade, respectivamente, e dizem respeito ao “tripé” do pensamento sistêmico. Para tanto, clarear a concepção de sistema torna-se importante neste momento, na medida em que buscamos compreender de que forma o sujeito está inscrito no tempo e no espaço, bem como, através deste entendimento, propor reflexões para potencializar o desenvolvimento de ações em prol da mudança de cmportamento. A primeira dimensão do pensamento sistêmico está ancorada na complexidade, ou seja, na ampliação do foco da observação de determinado fenômeno possibilitando sua contextualização e a percepção das interações nos sistemas. Ao contextualizar o fenômeno, ampliando o foco, o observador pode perceber em que circunstâncias o fenômeno acontece, verá relações intrassistêmicas e intersistêmicas, verá não mais um fenômeno, mas uma teia de fenômenos recursivamente interligados e, portanto, terá diante de si a complexidade do sistema”. A segunda dimensão deste pensamento diz respeito à ideia de processo contínuo de mudanças, onde a já referida teia de fenômenos que constitui os diversos sistemas está em constante evolução e mudança. Este processo é dinâmico, sendo caracterizado por um movimento auto-regulatório em busca de um equilíbrio. Ao distinguir o dinamismo das relações presentes no sistema, o observador estará vendo um processo em curso, um sistema em constante mudança e evolução, auto-organizador, com o qual não poderá pretender ter uma interação instrutiva, e estará, portanto assumindo a instabilidade, a imprevisibilidade e a incontrolabilidade do sistema. A terceira dimensão do pensamento sistêmico é a intersubjetividade. Esta é a dimensão que leva em consideração o reconhecimento de cada parte do sistema enquanto participante na co-construção dos processos de determinado sistema. Ou seja, a intersubjetividade diz respeito a uma condição da vida social de cada um que permite a partilha de experiências, sentidos e conhecimentos de modo a influenciar o todo, intercambiando valores, crenças, ideologias e histórias. Ou seja, os indivíduos são estudados dentro do contexto no qual ocorrem e a atenção é focalizada nas conexões e relações mais do que nas características individuais. As ideias centrais dessa teoria são as de que o Todo é considerado maior do que a soma de suas partes; cada parte só pode ser entendida no contexto todo; uma mudança em qualquer uma das partes afeta todas as outras partes e o todo se regula através de uma série de correntes de feedback que são classificados como circuitos cibernéticos. A informação viaja para frente e para trás nessas correntes de feedback a fim de fornecer estabilidade e homeostase ao sistema. As partes estão constantemente mudando a fim de manter o sistema balanceado.É somente a partir destas concepções que é possível pensar no sujeito de uma forma não linear e que está sujeito às relações com as pessoas que o cercam e com o ambiente no qual está inserido. Acredito que esta forma dinâmica de abordar as relações apresenta uma forma harmônica de conexões que possibilita pensarmos em formas alternativas de ser e estar no mundo. Esta visão nos possibilita ampliar o foco das inter-relações e interações entre os sujeitos, fortalecendo e ressignificando identidades e funções dentro dos sistemas e, dessa forma, contribuir efetivamente para uma reflexão mais ampla em prol da mudança e manutenção de comportamentos.

O  Modelo  Transteórico de  Mudança de  James  Prochaska foi desenvolvida em 1979 e, após passar dos anos e diversas leitura e (re)flexões, continua a ser consolidado como um importante modelo teórico e de estratégia de mudança de comportamento no âmbito da saúde e prevenção de doenças.  Este modelo descreve e explica as diferentes etapas que são comuns à maioria dos processos de mudança de comportamento das pessoas.  Além disso, proporciona as ações de compreender, medir e intervir na modificação do comportamento.	 Este modelo está fundamento na concepção de que a alteração do comportamento acontece...

Neverton Orofino

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A perspectiva do Pensamento Sistêmico ao Modelo Transteórico de Mudança

Gabriel Gonçalves Mattos

Gisele Vargas Mariano

Maria de Fátima Nogueira dos Santos

Franklin da Silva Prata

Rosangela Melo Britto Araújo

Ecéli Benedito

Isabella Batista

Ana Luisa Zago Nicola - Clínica Convívio

Larissa Durães

Teresa

Fiz terapia com a Sandra em alguns momentos difíceis de minha vida e posso dizer com propriedade que sai fortalecida em todos estes momentos. Tenho a Sandra como uma excelente profissional e com certeza recomendo seu trabalho!

Ana Cláudia Huelsen

Sandra, uma profissional excelente! 
Extremamente empática, ética, acolhedora.
Um privilégio tê-la nessa troca, nesse caminhar. Recomendadíssima. Gratidão.

Lilian Freire

Conheci Sandra Maia quando ela era diretora do CAPS; a partir dai, tive a grata oportunidade de participar de suas aulas, palestras e supervisões; Desde então, acompanho sua trajetória de sucesso e indico seu trabalho pois confio na sua capacidade técnica e sua experiência em psicologia clínica.

Glauco Martins

O texto apresentado pela dra Sandra Maia destaca a importância e a possibilidade de cuidar de uma das dificuldades tão comum na atualidade. Recomendo a dra Sandra Maia como profissional competente para tratar tais questões junto àqueles que sofrem. 

Silvia

“Não tenha medo de falar sobre emoções difíceis!”
Procure um psicólogo. Recomendo Dra. Sandra. 
Ela te ajudará, com certeza. 

Rita Coelho 

Sandra Maia é uma profissional de vasto conhecimento na área. Conheci a Sandra durante a realização do mestrado. E desde então acompanho sua vida profissional com muita admiração.

Vera Lucia Sampaio Moraes

Estou em tratamento com a doutora Sandra a mais ou menos 1 ano, fui por síndrome do pânico e já me sinto muito melhor. Agradeço muito a ela pela ajuda. 

Sineia Mello

A Sandra tem me ajudado muito em eu me encontrar, entender quais os meus reais objetivos de vida. Recomendo!!!

Sandra Maia

São Paulo/SP